A Associação Bem Comum (ABC), fundada em 2018 é uma organização sem fins lucrativos que tem como propósito contribuir para o bem comum da sociedade brasileira
Sobral, no estado do Ceará, um dos mais pobres do Brasil, realizou uma revolução educacional. Em 2000, metade dos alunos locais completava oito anos sem saber ler, mas hoje esse percentual caiu para zero. O foco era o treinamento de professores, avaliações rigorosas da qualidade educacional e a criação de um ambiente escolar saudável para o aprendizado. no passado mês de junho Veveu Arruda esteve em Buenos Aires. Ex-prefeito da cidade e promotor desta iniciativa, ele conseguiu demonstrar que com determinação política é possível uma educação de qualidade. “Acho que a Argentina tem um passado que pode ensinar o presente a construir o futuro da desejada política educacional que ela merece”, disse ele durante sua visita.
Sobral, no estado do Ceará, um dos mais pobres do Brasil, realizou uma revolução educacional. Em 2000, metade dos alunos do local completava oito anos sem entender o que liam, mas hoje esse percentual caiu para zero. O foco era o treinamento de professores, avaliações rigorosas da qualidade educacional e a criação de um ambiente escolar saudável para o aprendizado. Em junho passado, Veveu Arruda, ex-prefeito da cidade e promotor desta iniciativa, esteve em Buenos Aires e conseguiu demonstrar que com determinação política é possível uma educação de qualidade. “Acho que a Argentina tem um passado que pode ensinar o presente a construir o futuro da tão esperada política educacional que ela merece”, disse ele durante sua visita.
O modelo educacional de Sobral, reconhecido nacional e internacionalmente pelos bons resultados alcançados ao longo dos últimos 25 anos, foi apresentado nesta quarta-feira (19/07), durante encontro realizado pela Fundação Desafío Levantemos Chile. O evento contou com a participação do secretário da Educação de Sobral, Herbert Lima.
Esse foi um ano de implementação de novas práticas e fortalecimento na rede de organizações apoiadas, além da continuidade do trabalho em busca da redução de desigualdades sociais. Juntos beneficiamos 13,3 milhões de pessoas em mais de 3 mil municípios em todo o Brasil.
A Associação Bem Comum participou, na quarta-feira (22/03), do encontro “Alfabetiza Brasil: diretrizes para uma política nacional de alfabetização das crianças”, realizado em Brasília-DF. Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o evento compõe as iniciativas para construção da nova política de alfabetização no Brasil.
Na ocasião, foi anunciada a realização de uma pesquisa nacional, que iniciará com uma consulta junto às professoras alfabetizadoras, para compreender os conhecimentos e as habilidades de uma criança alfabetizada ao final do 2º ano do Ensino Fundamental, além de subsidiar, com parâmetros técnicos claros, o planejamento e a execução de uma política nacional de alfabetização.
O MEC está ouvindo a comunidade escolar e a sociedade civil organizada para que todos juntos definam os melhores caminhos para alfabetizar as crianças brasileiras e assim diminuir o déficit educacional no ensino público brasileiro. “Nós não precisamos inventar a roda. Nós temos experiências exitosas em vários estados, em vários municípios deste País. Nós precisamos transformá-las em políticas nacionais e o papel do MEC é coordenador, é induzir essa política”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.
Representaram a ABC no encontro, a diretora do programa Educar pra Valer (EpV), Márcia Campos; a diretora da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc), Conceição Ávila; e o coordenador de avaliação da Parc, Hylo Leal.
Para a diretora do EpV, Márcia Campos, a iniciativa do Ministério da Educação foi muito acertada. “Esse formato de pesquisa nacional consultando os professores especialistas, além de valorizar quem está na sala de aula, irá coletar informações sobre competências da criança alfabetizada em uma diversidade de contextos territoriais brasileiros. Ao serem analisados, irão compor evidências que fundamentarão a estruturação de uma matriz de alfabetização comum para o país”, avaliou
PESQUISA
Para a realização da pesquisa foram selecionados 291 municípios brasileiros com os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A aplicação do levantamento será feita, de 15 a 23 de abril, com 341 professores que são reconhecidamente bons alfabetizadores, representantes de secretarias municipais de educação de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. A aplicação da pesquisa será concentrada em cinco capitais-sede, sendo uma por região: Belém (PA); Recife (PE); Brasília (DF); São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).
Realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, a pesquisa ouviu 2.459 pais ou responsáveis por crianças de 0 a 7 anos matriculadas em escolas públicas e/ou não matriculadas.
As perguntas abordaram temas como o papel da escola no presente e futuro das crianças; a escola na vida dos pais e responsáveis; processos de alfabetização; participação de pais e responsáveis na educação; atividades fora da escola; participação nas atividades da creche ou escola; entre outros.
De novembro a dezembro de 2021, foram ouvidos pais e responsáveis das regiões metropolitanas e cidades do interior dos estados de Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Sergipe.
Ao longo das últimas décadas, uma imagem se repetiu em reportagens sobre a educação brasileira: crianças e adolescentes com mais de dez anos têm dificuldades para ler e compreender textos simples. As avaliações em larga escala já mapeiam a compreensão da leitura e da escrita dos estudantes e contribuem na criação de políticas que revertam o cenário. Mas outra habilidade vem ganhando espaço e fortalecendo as políticas públicas de alfabetização: a fluência leitora.
Desde 2019, os estados de Amapá, Espírito Santo, Pernambuco e Sergipe atuam em regime de colaboração com seus municípios para avaliar também essa dimensão da linguagem integrando a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC). Nos anos seguintes, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, Goiás e Rio Grande do Sul também passaram a fazer parte do grupo e adotaram a avaliação, e São Paulo aplicou o teste de fluência em 2021 e 2022 com apoio de organizações do terceiro setor.
“A avaliação de fluência avalia a oralidade, que é uma dimensão que acaba secundarizada ou mesmo não sendo vista pelas avaliações tradicionais, que têm como foco a leitura e a escrita”, explica Hylo Leal, coordenador de avaliação da Associação Bem Comum, uma das organizações parceiras na aplicação do teste. A fluência no ciclo de alfabetização é medida pela capacidade de um estudante ler, em um minuto, 65 palavras ou mais de um texto simples com uma taxa de precisão de 90% ou mais. “Esse seria o ideal para uma criança terminar o 2º ano do Ensino Fundamental como leitora fluente”, diz. Quem já lê 11 palavras ou mais e pelo menos 6 pseudopalavras por minuto pode ser considerado leitor iniciante. Quem lê até 10 palavras corretamente é pré-leitor.
Os critérios de fluência foram estabelecidos pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora, a partir de estudos realizados em parceria com o Ministério da Educação (MEC) em 2017. O teste segue uma metodologia simples: o professor, com apoio de um aplicativo, grava áudios do aluno lendo três itens com graus diferentes de desafios. O primeiro item consiste numa cartela de palavras avulsas. O segundo em uma cartela de pseudopalavras (para garantir que o aluno não está lendo por memorização) e, por fim, é desafiado com um pequeno texto narrativo de 100 palavras.
“Ao gravar o aluno, o professor tem a chance de observar a leitura e perceber que ele não está alfabetizado. Por isso, a avaliação de fluência gera uma mobilização rápida do professor”, diz Márcia Ferri, gerente de políticas de alfabetização do Instituto Natura, organização que também apoia o projeto. Neste momento, tanto aluno quanto professor podem observar a capacidade de identificar as palavras e, ao mesmo tempo, expressá-las a uma audiência com ritmo, fluência e agilidade. “A fluência é importante porque quando há uma grande pausa entre as palavras lidas, esquecemos as palavras anteriores, não sendo possível compreender o texto”, aponta.
Os áudios gravados pelo professor em sala são corrigidos por um time de docentes treinados para ação e os resultados são sistematizados em uma plataforma que permite ter visibilidade em três níveis de informação: alunos, escolas e redes de ensino. Além disso, é realizada a sensibilização para que a secretaria se aproprie dos resultados: eles podem ser revertidos em práticas pedagógicas e se conectar com outras ações da rede, como as formações e materiais didáticos.
Diferente das avaliações em larga escala, que apresentam um retrato do ano anterior, a avaliação de fluência tem permitido um diagnóstico rápido, em cerca de um mês. “Quanto antes o professor, o diretor e o secretário de educação tiverem o panorama dos desafios, mais tempo têm para se engajarem na alfabetização das crianças na idade adequada”, aponta Hylo. Apesar de sua importância e de estar alinhada às matrizes de competências estabelecidas nacionalmente, a avaliação de fluência não substitui as avaliações tradicionais, mas é complementar.
Dados compartilhados, políticas fortalecidas
Para mapear o nível de fluência leitora dos alunos, 11 estados estão trabalhando em regime de colaboração com seus municípios e em parceria com a Associação Bem Comum, Instituto Natura e Fundação Lemann aplicando o teste de fluência idealizado pelo CAEd. A adesão dos municípios a iniciativa é alta e quase todos participam.
A Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) é inspirada no Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC) do Ceará, referência nacional de trabalho conjunto entre Estados e municípios para erradicar o analfabetismo. Com o PAIC, o número de municípios cearenses com bons resultados na área saltou de 14 em 2007 para 141 em 2010. Além disso, o Estado bateu, em 2011, a meta 5 do Plano Nacional de Educação, alfabetizando todas as crianças até os oito anos de idade.
Com o apoio da PARC, os estados desenvolvem sua própria política de alfabetização. Para respeitar as características regionais, cada Estado deu um nome específico ao programa, como o Alfabetiza MT ou o AlfaMais Goiás. “A secretaria é protagonista nas ações. O papel do terceiro setor é apoiar no desenho das políticas e no desdobramento das estratégias de implementação. Ajudamos com apoio técnico, instrumentos, intersecção com o CAEd e, em alguns momentos, com articulação e alinhamento”, explica a gerente de políticas do Instituto Natura.
Esse modelo tem três pilares. Ele garante o compartilhamento dos dados entre gestores públicos, o alinhamento das políticas públicas dentro do território e o financiamento das ações. “Também há uma quebra de paradigma. O estudante deixa de ser visto como do Estado ou do município e passa a ser visto como do território”, diz Márcia.
Por ora, os resultados de fluência mostram um Brasil que foi impactado pela pandemia e tem resultados piores em 2021 do que teve em 2019. Os números de setembro de 2019 mostraram que 54% dos alunos do 2º ano eram pré-leitores, 26% de iniciantes e 10% fluentes no período da avaliação. Na medição de setembro de 2021, o número de pré-leitores subiu para 72%, enquanto 20% eram considerados iniciantes e 8% fluentes. Em 2022, a medição foi antecipada para abril, para que redes e professores pudessem ter uma avaliação diagnóstica já no início do ano. Neste cenário, 81% eram pré-leitores, 17% iniciantes e 2% fluentes. Mas, como as aulas começam em fevereiro, em abril as crianças ainda estão iniciando o 2º ano e, por isso, os resultados não são equiparáveis ao dos anos anteriores.
Em novembro e primeiros dias de dezembro de 2022, uma nova avaliação foi aplicada com os estudantes do 2º ano. “A expectativa é que os resultados sejam melhores, já que a avaliação do final de ano terá uma compatibilidade maior com as edições de 2019 e 2021. Além disso, tivemos um ano letivo completo depois da pandemia”, pondera Hylo. Os dados nacionais da última avaliação de fluência realizada no último bimestre letivo de 2022 serão divulgados em janeiro.
Como próximos passos, o grupo testa como diminuir o tempo de devolutiva da avaliação com a preparação dos professores que estão em sala com os alunos, para que eles, além de aplicarem as avaliações, também as corrijam. “Assim, o professor tem um retorno mais rápido dos resultados e podem se replanejar pedagogicamente para intervir já no dia seguinte”, conta Hylo. A ideia passou por um piloto em setembro deste ano com Amapá, Mato Grosso e Alagoas: os professores participaram de uma formação para aplicar e corrigir os testes. “O que estamos analisando agora é o grau de fidedignidade desses resultados que foram aferidos pelos professores”. Para 2023, o investimento na formação dos docentes deve continuar, já que acelerar a correção também permitirá que as avaliações possam acontecer mais vezes ao ano e com maior protagonismo dos professores.
A Associação Bem Comum (ABC) publicou um termo de referência para seleção de uma empresa especializada em desenvolvimento de sistemas para ambiente web e dispositivos móveis para construção de um Dashboard de Business Intelligence (BI).
O painel de dados irá apoiar as atividades dos colaboradores da ABC no monitoramento dos principais indicadores educacionais dos estados e municípios, orientando a tomada de decisões.
A empresa deverá prestar o serviço de desenvolvimento, implantação, transferência tecnológica e manutenção de ferramenta de um dashboard BI. O termo de referência especifica os principais indicadores, requisitos e funcionalidades previstas para o painel de dados. O prazo para envio de propostas é até o dia 21 de janeiro de 2023.
Dando mais um passo para fortalecer o regime de colaboração com os municípios maranhenses, o Governo do Estado do Maranhão realizou, no dia 22 de novembro, em São Luís, o “Encontro da educação com prefeitos e prefeitas: juntos pela alfabetização das crianças”. O objetivo é apoiar as redes municipais de ensino na implementação de ações para a melhoria da qualidade da educação.
Na ocasião, o governador Carlos Brandão assinou o decreto que regulamenta o Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (Seama) e o decreto que institui o selo “Prefeito(a) da Educação”. A iniciativa irá reconhecer prefeitos que desenvolverem trabalhos exitosos na área da educação, para promoção da aprendizagem e redução das desigualdades no Maranhão.
Estas iniciativas se somam aos esforços já realizados pelo Governo para consolidar o Pacto pela Aprendizagem e cumprir a Agenda de Compromissos pela Alfabetização, que recebe o apoio da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc), fruto de uma aliança entre a Associação Bem Comum, a Fundação Lemann e o Instituto Natura. O estado recebe suporte técnico para que, em regime de colaboração com os municípios, desenvolva políticas estruturantes que priorizam a alfabetização das crianças.
Reconhecimento
Durante o evento, foi realizada a solenidade de entrega do “Prêmio Escola Digna”, para 18 escolas municipais com os melhores resultados de aprendizagem dos estudantes no 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, de acordo com dados do Seama 2021. O estado tem mais de 9 mil escolas municipais nos 217 municípios.
Para o governador Carlos Brandão, “é muito importante que a gente premie as escolas como estímulo para que cada uma das escolas passe a concorrer, cumprir metas para chegar a este momento importante, que é um dia de hoje receber sua premiação. É um orgulho para o professor, é um orgulho para o gestor, é um orgulho para o Governo do Estado, para os prefeitos saber que a sua escola está sendo premiada”.
Metade dos prêmios foram conquistados por escolas de três municípios apoiados pela Associação Bem Comum, por meio do Programa Educar pra Valer (EpV): Timon, com seis prêmios; São José de Ribamar com duas escolas premiadas; e Vargem Grande com uma escola premiada.
“Eu quero parabenizar Timon, que ganhou vários prêmios com escolas que mostraram que é possível avançar. O que a gente viu aqui hoje com Timon a gente quer para outras escolas e para outros municípios”, disse o governador do Maranhão.
Instituído pela lei nº 11.515, de 29 de julho de 2021, o Prêmio Escola Pública tem como objetivos estimular o desenvolvimento da excelência, da equidade e da qualidade social dos sistemas públicos de ensino no Estado; valorizar a gestão educacional com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes; mobilizar a comunidade escolar para implementação de ações didático-pedagógicas; entre outros.
As escolas premiadas recebem auxílio financeiro de R$ 40 mil a R$ 60 mil, de acordo com o número de estudantes avaliados. Em contrapartida, as escolas premiadas deverão apoiar as unidades educacionais que obtiverem os menores desempenhos do estado, de acordo com a avaliação do Seama.
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