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Professores do Tocantins vão produzir Material Didático para Alfabetização

Confira quem são os professores-autores responsáveis pela elaboração do novo Material Didático Complementar do Estado.

A Secretaria de Educação do Estado do Tocantins divulgou, na última quarta-feira (08/05), o resultado do processo de seleção de professores das redes públicas municipais e estadual para compor o Time de Autores do novo material didático complementar do Programa Alfabetiza Mais Tocantins. Esta iniciativa é resultado de uma parceria entre as Associações Bem Comum e Nova Escola.

O grupo será responsável por produzir material didático complementar de alfabetização, direcionado ao 1º e 2º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e chegará às escolas para o ano letivo de 2025.

As inscrições para o processo seletivo para as treze vagas disponíveis começaram no dia 11 de março de 2024 e se estenderam até 07 de abril de 2024. Foram 268 docentes tocantinenses inscritos, dos quais 32 avançaram para a fase de entrevistas com a equipe da Seduc (TO) e Associação Nova Escola.

Para participar era necessário ter experiência comprovada de, ao menos, três anos em alfabetização (1º e 2º anos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental), ter vínculo empregatício com as redes municipais de ensino ou com a rede estadual e já ter participado de formações sobre o Documento Curricular Referencial do Tocantins ou sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Abaixo, indicamos o nome e a Superintendência Regional de Educação de cada professora selecionada, de acordo com as especificações do edital:

  1. Adriana de Lourdes Sampaio de Oliveira – Paraíso do Tocantins
  2. Ângela Cristina Cardoso Barros Carlotto – Gurupi
  3. Aurisneide Marques chaves – Araguatins
  4. Eliane Fátima Soares de Jesus – Arraias
  5. Fabiana Fonseca Morais Dias dos Santos – Paraíso do Tocantins
  6. Fabiane Carneiro Saraiva Chaves – Tocantinópolis
  7. Josélia Sampaio de Sousa – Araguaína
  8. Maria Araújo de Sousa – Palmas
  9. Meires Nete Ferreira Lima Madalena – Araguatins
  10. Paula Cristina de Carvalho Gonçalves – Palmas
  11. Renata Pereira de Sousa Oliveira – Araguatins
  12. Sirleide Lopes Martins Dantas – Araguatins
  13. Suely Batista dos Santos Queiroz – Araguaína

Imagem: Associação Nova Escola

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Comitiva do Paraná visita Sobral em busca de experiências educacionais transformadoras

Foto: Carolina Dias – Obo Studio

Uma delegação composta por representantes de diversos municípios do Paraná embarcou em uma jornada de aprendizado e colaboração ao visitar a cidade de Sobral, no estado do Ceará.

O evento, organizado pela Secretaria da Educação do Paraná em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PR) e apoiado pela Associação Bem Comum, teve lugar no Hotel Diogo em Fortaleza e marcou o início de uma iniciativa voltada para a troca de experiências com o reconhecido modelo educacional de Sobral.

A solenidade de abertura foi enriquecida com a presença e discursos de importantes líderes educacionais, incluindo Veveu Arruda, Diretor Executivo da Bem Comum; Eliane Alves Bernardi Benatto, Coordenadora do Núcleo de Cooperação Pedagógica com Municípios, da Secretaria Estadual de Educação; Edna Maria Capelari, Dirigente municipal de Paraíso do Norte; e Conceição Ávila, Diretora da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc/Bem Comum).

Durante o evento, Conceição Ávila, diretora da PARC, compartilhou informações sobre a Bem Comum e o programa PARC, ressaltando sua importância na promoção da alfabetização. Veveu Arruda trouxe à tona o papel crucial das Secretarias Municipais de Educação na promoção da alfabetização, destacando a necessidade de diretrizes claras, monitoramento sistematizado e mobilização social.

Hylo Leal, coordenador de Avaliação da Bem Comum, ofereceu uma análise detalhada dos resultados de avaliação de fluência do Estado do Paraná, fornecendo valiosos insights para orientar futuras iniciativas no campo da educação. Essa análise contribuiu significativamente para as discussões sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelo estado.

Ao longo do evento, a comitiva visitará escolas no intuito de conhecer projetos inovadores e estabelecer diálogos construtivos com os profissionais da educação de Sobral. Essa iniciativa de troca de experiências e colaboração entre os estados reflete o compromisso compartilhado de promover uma educação de qualidade e equidade para todos os alunos. A visita à Sobral representa um passo importante na busca por soluções eficazes para os desafios educacionais enfrentados pelo Paraná e por todo o Brasil.

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Um pacto pela alfabetização

Não é exagero dizer que precisamos de uma revolução na educação brasileira. Mas, da mesma forma, também podemos afirmar que essa revolução já está em curso.

O líder sul-africano Nelson Mandela disse certa vez que “a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo”. É por meio dela que somos capazes de garantir que todas as pessoas tenham acesso às ferramentas necessárias para prosperar e contribuir para uma sociedade mais justa e democrática. A alfabetização, por sua vez, é a pedra angular da educação, representando o primeiro passo na jornada cidadã de cada indivíduo. No Brasil, porém, as notícias ainda não são boas.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou recentemente os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, evidenciando uma queda no desempenho em Língua Portuguesa dos alunos do segundo ano do Ensino Fundamental – ou seja, em fase de alfabetização. Em 2019, antes da pandemia, a média de pontos era de 750. Em 2021, essa média caiu para 725,5, indicando que quatro em cada dez crianças não sabiam ler.

Também chama atenção o novo ranking do PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study), avaliação internacional de alfabetização realizada em 65 países. O desempenho do Brasil foi um dos mais baixos, à frente apenas de Jordânia, Egito, Marrocos e África do Sul.

Para mudar esse cenário, não é exagero dizermos que precisamos de uma revolução na educação brasileira. Mas, da mesma forma, também podemos afirmar que essa revolução já está em curso.

Um passo fundamental foi dado quando o Ministério da Educação e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) estabeleceram uma pontuação de 743 pontos no Saeb para definir a alfabetização de uma criança, criando um parâmetro nacional que considera a diversidade das condições de ensino no Brasil. Isso possibilita um acompanhamento e avaliação eficazes do progresso dos jovens estudantes.

Tão importante quanto, foi a Emenda Constitucional nº 108/2020, que promoveu uma redistribuição equitativa do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A mudança proporcionou uma maior necessidade de colaboração entre estados e municípios. É um desafio muito necessário e bem-vindo. Na prática, representa um novo paradigma na educação pública, no qual gestores, professores e secretários municipais e estaduais são desafiados a atuar conjuntamente em busca da qualidade e equidade na educação.

Essa nova dinâmica vem sendo marcada por iniciativas de sucesso em todo o país. Vários estados estão desenvolvendo materiais específicos para o ensino da alfabetização, promovendo a troca de experiências entre escolas e oferecendo capacitação para gestores e professores. A implementação de avaliações estaduais de alfabetização é outro ponto positivo.

Em Goiás, por exemplo, foi criado o programa AlfaMais, que já beneficiou aproximadamente 300 mil estudantes e resultou em um significativo aumento no índice de proficiência avançada, de 49% para 56% entre 2021 e 2022. Já em Mato Grosso, após a implementação do programa Alfabetiza MT, a proficiência média em Língua Portuguesa no segundo ano do Ensino Fundamental da rede pública subiu de 549 para 580 pontos em 2022, com uma elevação relevante na taxa de participação da rede pública de 39% para 86%.

No centro de tudo isso está a sinergia entre governo federal, estados e municípios, além de iniciativas como a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC). A PARC apoia governos estaduais na implementação de políticas de alfabetização em colaboração com os municípios. Atualmente, ela está presente em 16 governos estaduais, oferecendo assistência técnica às secretarias de educação.

É fundamental, entretanto, destacar a importância da comunicação e do engajamento no sucesso desse modelo. Todo o fluxo deve ser organizado de maneira que inclua a programação das avaliações, a mobilização ativa dos estudantes e a realização de reuniões para apresentação dos resultados às autoridades competentes (governadores, prefeitos, secretários municipais, gestores escolares) e órgãos de fiscalização (Tribunais de Contas, Ministério Público, Conselhos de Educação, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais).

Em setembro, durante o Seminário Nacional pela Alfabetização 2023 – que reuniu, em Brasília, representantes do governo federal, de estados e de municípios, além de especialistas na área –, foi firmado um pacto pela educação de qualidade e o futuro das crianças. Na carta, todos os participantes se comprometeram a “ser agentes de transformação em nossas comunidades, escolas e instituições, trabalhando incansavelmente para criar ambientes de aprendizado inclusivos e acolhedores, onde todas as crianças tenham a oportunidade de ser alfabetizadas na idade adequada e, assim, florescer”, reafirmando o compromisso “com a equidade, a justiça e a igualdade de oportunidades para todas as crianças, independentemente de sua origem social, econômica ou étnica”.

alfabetização está enfim sendo tratada como uma política pública em que todos têm um papel a desempenhar – e a colaboração foi reconhecida como a chave para superar os desafios da educação brasileira e garantir um futuro brilhante para as nossas crianças. 

Fonte: https://diplomatique.org.br/um-pacto-pela-alfabetizacao/

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Modelo educacional de Sobral será utilizado como referência na educação do Chile

O modelo educacional de Sobral, reconhecido nacional e internacionalmente pelos bons resultados alcançados ao longo dos últimos 25 anos, foi apresentado nesta quarta-feira (19/07), durante encontro realizado pela Fundação Desafío Levantemos Chile. O evento contou com a participação do secretário da Educação de Sobral, Herbert Lima.

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Avaliações de fluência são aplicadas para 700 mil estudantes de 2º ano em 12 estados

Escolas promovem campanhas de incentivo à participação nas avaliações

Os estados que integram a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc) estão realizando as avaliações de fluência leitora dos seus estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. Com o resultado das avaliações, os educadores e escolas terão um diagnóstico preciso sobre quais habilidades e competências os estudantes dominam e quais ainda precisam ser consolidadas para que estes alunos cheguem ao fim do ano lendo com fluência.

De 21 a 31 de março, foram aplicadas as avaliações para os estudantes dos estados de Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná e Goiás. Já os estudantes de Alagoas, Sergipe e Teresina-PI farão as avaliações de 4 a 14 de abril. E os estudantes de Pernambuco e Rio Grande do Sul farão as provas de 18 a 28 de abril.

A avaliação é feita com cada um dos estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. O professor grava o áudio do estudante lendo palavras, frases, um texto para avaliar a fluência de leitura (velocidade, precisão e prosódia: ritmo e entonação) e ao fim o aluno responde a perguntas sobre o texto para avaliar sua compreensão textual. São consideradas fluentes aquelas crianças que conseguem ler, no âmbito do texto, no mínimo, 65 palavras por minuto com 90% de precisão.

Aplicação da avaliação de fluência no Pará

Os áudios gravados são avaliados por uma equipe treinada e os resultados são sistematizados em uma plataforma. Assim, as Secretarias de Educação terão os resultados de cada escola, cada turma e cada estudante para que possam desenvolver estratégias focadas na dificuldade específica detectada.

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ABC participa de encontro de lançamento de pesquisa sobre alfabetização no MEC

A Associação Bem Comum participou, na quarta-feira (22/03), do encontro “Alfabetiza Brasil: diretrizes para uma política nacional de alfabetização das crianças”, realizado em Brasília-DF. Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o evento compõe as iniciativas para construção da nova política de alfabetização no Brasil.

Na ocasião, foi anunciada a realização de uma pesquisa nacional, que iniciará com uma consulta junto às professoras alfabetizadoras, para compreender os conhecimentos e as habilidades de uma criança alfabetizada ao final do 2º ano do Ensino Fundamental, além de subsidiar, com parâmetros técnicos claros, o planejamento e a execução de uma política nacional de alfabetização. 

O MEC está ouvindo a comunidade escolar e a sociedade civil organizada para que todos juntos definam os melhores caminhos para alfabetizar as crianças brasileiras e assim diminuir o déficit educacional no ensino público brasileiro. “Nós não precisamos inventar a roda. Nós temos experiências exitosas em vários estados, em vários municípios deste País. Nós precisamos transformá-las em políticas nacionais e o papel do MEC é coordenador, é induzir essa política”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana. 

Representaram a ABC no encontro, a diretora do programa Educar pra Valer (EpV), Márcia Campos; a diretora da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc), Conceição Ávila; e o coordenador de avaliação da Parc, Hylo Leal. 

Para a diretora do EpV, Márcia Campos, a iniciativa do Ministério da Educação foi muito acertada. “Esse formato de pesquisa nacional consultando os professores especialistas,  além de valorizar quem está na sala de aula,  irá coletar informações sobre competências da criança alfabetizada em uma diversidade de contextos territoriais brasileiros. Ao serem analisados, irão compor evidências que fundamentarão a estruturação de uma matriz de alfabetização comum para o país”, avaliou 

PESQUISA

Para a realização da pesquisa foram selecionados 291 municípios brasileiros com os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A aplicação do levantamento será feita, de 15 a 23 de abril, com 341 professores que são reconhecidamente bons alfabetizadores, representantes de secretarias municipais de educação de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. A aplicação da pesquisa será concentrada em cinco capitais-sede, sendo uma por região: Belém (PA); Recife (PE); Brasília (DF); São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).   

Saiba mais: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/mec-escutara-professores-sobre-alfabetizacao-de-criancas

Assista a reportagem: https://youtu.be/5zy5zkZC-0c

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Lançado Programa Alfabetiza Pará

Programa foi apresentado a prefeitos e secretários de educação dos 144 municípios paraenses

O Governo do Estado do Pará lançou o “Alfabetiza Pará”, um pacto de alfabetização com os 144 municípios do Estado para garantir maior assistência para essa que é a etapa mais importante para o desenvolvimento dos alunos. O programa em regime de colaboração prevê apoio técnico-financeiro para municípios, escolas e concessão de bolsas para capacitação de profissionais alfabetizadores.

“O que estamos construindo hoje não é um programa, nem um projeto, nós estamos construindo um movimento. E esse movimento só será efetivo e terá eficácia se for capaz de escutar as forças do governo federal, estadual e a mobilização e a força de cada município com cada cidadão em favor da alfabetização paraense e do seu povo”, afirmou o governador do Pará, Helder Barbalho.

O “Alfabetiza Pará” é um programa em regime de colaboração do Governo do Estado do Pará e da Secretaria de Estado de Educação que auxilia os municípios no desenvolvimento dos alunos dos anos iniciais (1º ao 5º ano) durante o período de alfabetização. A proposta é disponibilizar recursos, ferramentas pedagógicas e avaliativas para que as cidades melhorem o ensino ofertado nas redes municipais e estadual, atendendo, inclusive, aos requisitos do ICMS Educacional, aprovado na Assembleia Legislativa do Pará em 2022.

“Nós estaremos atrelando os investimentos do Governo do Estado, os convênios que fazemos com todas as cidades, ao compromisso de cada gestor municipal em melhorar o IDEB, em investir e priorizar a educação, para que consigamos, com isso, convergir, por um lado, infraestrutura, investimentos, mas acima de tudo compreender de que a educação do Pará precisa ser a melhor do Brasil”, finalizou o governador.

A Secretaria de Estado de Educação do Pará está estruturando um projeto de lei que engloba os eixos temáticos e ações do Programa Alfabetiza Pará. O projeto de lei, que será enviado para a Alepa nos próximos dias, formaliza o programa em regime de colaboração e prevê bolsa para reforçar a atuação dos profissionais alfabetizadores frente aos recursos, especificidades e materiais didáticos disponibilizados pela iniciativa. Ainda estabelece premiação para escolas com os maiores resultados e para as menores uma contribuição financeira.

A solenidade contou com a presença do governador Helder Barbalho, da secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, do secretário de Educação do Pará, Rossieli Soares, de prefeitos e secretários municipais dos 144 municípios paraenses, de deputados estaduais e federais, de representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de gestores escolares, professores, coordenadores e da equipe técnica das redes públicas de ensino.

Leia o texto completo aqui.
Assista a reportagem aqui.

Fonte: Agência Pará

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Maranhão avança no fortalecimento do regime de colaboração com seus municípios

Dando mais um passo para fortalecer o regime de colaboração com os municípios maranhenses, o Governo do Estado do Maranhão realizou, no dia 22 de novembro, em São Luís, o “Encontro da educação com prefeitos e prefeitas: juntos pela alfabetização das crianças”. O objetivo é apoiar as redes municipais de ensino na implementação de ações para a melhoria da qualidade da educação. 

Na ocasião, o governador Carlos Brandão assinou o decreto que regulamenta o Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (Seama) e o decreto que institui o selo “Prefeito(a) da Educação”. A iniciativa irá reconhecer prefeitos que desenvolverem trabalhos exitosos na área da educação, para promoção da aprendizagem e redução das desigualdades no Maranhão. 

Estas iniciativas se somam aos esforços já realizados pelo Governo para consolidar o Pacto pela Aprendizagem e cumprir a Agenda de Compromissos pela Alfabetização, que recebe o apoio da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc), fruto de uma aliança entre a Associação Bem Comum, a Fundação Lemann e o Instituto Natura. O estado recebe suporte técnico para que, em regime de colaboração com os municípios, desenvolva políticas estruturantes que priorizam a alfabetização das crianças.

Reconhecimento

Durante o evento, foi realizada a solenidade de entrega do “Prêmio Escola Digna”, para 18 escolas municipais com os melhores resultados de aprendizagem dos estudantes no 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, de acordo com dados do Seama 2021. O estado tem mais de 9 mil escolas municipais nos 217 municípios.

Para o governador Carlos Brandão, “é muito importante que a gente premie as escolas como estímulo para que cada uma das escolas passe a concorrer, cumprir metas para chegar a este momento importante, que é um dia de hoje receber sua premiação. É um orgulho para o professor, é um orgulho para o gestor, é um orgulho para o Governo do Estado, para os prefeitos saber que a sua escola está sendo premiada”. 

Metade dos prêmios foram conquistados por escolas de três municípios apoiados pela Associação Bem Comum, por meio do Programa Educar pra Valer (EpV): Timon, com seis prêmios; São José de Ribamar com duas escolas premiadas; e Vargem Grande com uma escola premiada.

“Eu quero parabenizar Timon, que ganhou vários prêmios com escolas que mostraram que é possível avançar. O que a gente viu aqui hoje com Timon a gente quer para outras escolas e para outros municípios”, disse o governador do Maranhão.

Instituído pela lei nº 11.515, de 29 de julho de 2021, o Prêmio Escola Pública tem como objetivos estimular o desenvolvimento da excelência, da equidade e da qualidade social dos sistemas públicos de ensino no Estado; valorizar a gestão educacional com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes; mobilizar a comunidade escolar para implementação de ações didático-pedagógicas; entre outros. 

As escolas premiadas recebem auxílio financeiro de R$ 40 mil a R$ 60 mil, de acordo com o número de estudantes avaliados. Em contrapartida, as escolas premiadas deverão apoiar as unidades educacionais que obtiverem os menores desempenhos do estado, de acordo com a avaliação do Seama.

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Princesa Isabel (PB) homenageia professores e celebra resultados de aprendizagem dos estudantes

Para homenagear os professores pela dedicação e resultados alcançados na educação do município, a Prefeitura de Princesa Isabel-PB realizou, no dia 21 de outubro, o Oscar da Educação que comemorou também o Dia dos Professores. A festa de gala reuniu professores e servidores da Secretaria da Educação, e contou com a participação do prefeito Ricardo Pereira; do vice-prefeito José Casusa; da coordenadora regional do Educar pra Valer, Aparecida Lima, e do coordenador de comunicação da Associação Bem Comum, José Paulo de Araújo, o analista de Alfabetização da Fundação Lemann, Matheus Sena; de vereadores e de secretários municipais.

“É um momento importante para a nossa educação, pois atingimos o primeiro lugar do Ideb, no estado da Paraíba. São 223 municípios e hoje nós temos orgulho de dizermos que somos o primeiro lugar nas séries iniciais e o quarto lugar nas séries finais. E somos o primeiro lugar no Brasil dos 48 municípios avaliados pela Fundação Lemann, [no âmbito do Programa Educar pra Valer, da Associação Bem Comum]. É um momento de gratidão a toda a equipe de governo e a todos que fazem a nossa educação”, disse o prefeito da Princesa Isabel, Ricardo Pereira. 

Além das homenagens e troféus, foram premiados professores do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, que receberam bônus em dinheiro, nos valores de R$10 mil e R$2 mil, além dos demais funcionários das escolas que receberam mil reais. As escolas com os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) também receberam premiação de R$15 mil, R$12 mil e R$10 mil, que deverão ser investidos em melhorias na própria escola.

Educar pra Valer

Princesa Isabel é um dos 48 municípios que fazem parte do Programa Educar pra Valer, desenvolvido pela Associação Bem Comum (ABC) em parceria com a Fundação Lemann. Os municípios recebem assessoria técnica gratuita e apoio na implementação de boas práticas pedagógicas e de gestão escolar para melhorar o rendimento e o desempenho dos estudantes. A atuação do programa consiste na promoção de cinco eixos básicos: gestão da rede, gestão pedagógica, formação, acompanhamento e sustentabilidade. 

Confira como foi a festa no vídeo: https://fb.watch/gmKZRpBDYE/

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Alcançando um nível de educação de excelência em condições socioeconômicas adversas: o caso de Sobral

Relatório do Banco Mundial apresenta o caso do município de Sobral, no estado brasileiro do Ceará, que superou condições socioeconômicas adversas e agora possui o melhor sistema de ensino fundamental do país.