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Nunca é tarde para aprender

                                                    A História

  • Sr. Pedro Francisco de Souza de 103 anos, morador de Vitória/ES, oleiro aposentado, pai de 14 filhos, 22 netos e 10 bisnetos;
  • Mesmo com a idade avançada e seguindo o exemplo do filho André de 46 anos ele decidiu em 2021 voltar para escola com intuito de desenvolver a fala, a leitura e a escrita e hoje frequenta a Escola de Ensino Fundamental Suzete Cuendet na modalidade EJA.
  • Sr. Pedro conta que na infância não teve muita oportunidade de estudar, mas que incentivou os filhos a frequentarem a escola.
  • Hoje os netos e bisnetos todos são alfabetizados e continuam seus estudos.

“O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.

                                         O Desafio

  • Em 2019 existia no Brasil 11,041 milhões de analfabetos, sendo 76% de cor preta ou parda;
  • O analfabetismo é até 3x maior entre os idosos do que entre os jovens, na faixa etária a partir de 60 anos, a taxa de analfabetismo no País foi de 18%;
  • Já entre os idosos pretos ou pardos, o analfabetismo é de 27,1%.

                                         A Ação

  • Segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2019, a EJA tem 3.273.668 estudantes matriculados;
  • A EJA foi regulamentada com o objetivo de dar uma chance para quem precisou parar de estudar;
  • É destinada, como o próprio nome indica, para jovens e adultos, mas também pode ser usufruído por idosos;
  • Os alunos com menos de 30 anos representam 62,2% das matrículas da EJA. Nesta faixa etária 57,1% é do sexo masculino; 
  • Quando se observa os estudantes com mais de 30 anos, as mulheres correspondem a 58,6% das matrículas.

                                      O Resultado

  • Sr. Pedro tornou-se exemplo de superação e foi inclusive reconhecido publicamente pelo Prefeito e pela Secretária de Educação de Vitória. 
  • “O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.
  • Sobre o futuro? Ele afirma não querer morrer sem ser alfabetizado e que “nunca é tarde para aprender, enquanto há vida, há esperança”. 
  • Contou ainda que o sonho é fazer o curso para ser Delegado.

                                                 Fontes