De Sobral para o mundo: a jornada de alfabetização que transformou vidas no Brasil e agora inspira o Chile.
Autor: Obostudio obostudio
Estamos em busca de profissionais interessados em integrar o banco de talentos da Bem Comum, com a possibilidade de ampliação das vagas em 2025. As funções disponíveis são: Coordenador Assistente, Coordenador Assistente – Tempo Integral e Coordenador de Implementação.
Em alinhamento com nosso compromisso de transparência nos processos internos, estamos divulgando essa oportunidade para aqueles que desejarem participar da seleção. Veja abaixo o termo de referência, que contém as atribuições, o perfil desejado e o prazo para o envio do currículo.
Acesse o arquivo abaixo, e obtenha mais informações.
A Associação Bem Comum apresenta o guia “Práticas Antirracistas na sala de aula”, um recurso desenvolvido para promover a equidade racial no ambiente escolar. Este documento é resultado de um curso de formação em Educação para Relações Étnico-Raciais (ERER), ministrado pela Associação Nova Escola com a participação de colaboradores e consultores da Bem Comum e Lyceum Consultoria.
Com foco principal em professores, professoras e na comunidade escolar, a publicação visa ser uma ferramenta essencial para orientar a implementação de práticas educativas antirracistas. O guia destaca a importância da escola como um espaço de transformação social, capaz de fomentar mudanças significativas e combater o racismo estrutural presente na sociedade.
Composto por 12 capítulos, a publicação aborda uma ampla gama de tópicos, incluindo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, além de oferecer sugestões práticas para a inclusão de atividades anti racistas no ambiente escolar. A apresentação enfatiza a necessidade de reinterpretação da história brasileira, valorizando as culturas afro-brasileiras e indígenas, com o objetivo de garantir um espaço escolar mais inclusivo e acolhedor.
O documento não só propõe um aprofundamento em atitudes e práticas antirracistas, mas também sugere uma diretriz para a avaliação de materiais didáticos, garantindo que o conteúdo utilizado nas escolas esteja alinhado com os princípios de uma educação inclusiva. “Quanto mais cedo os educadores garantirem um ambiente que valorize a diversidade, maiores serão as chances de reverter a situação atual de preconceito”, consta na publicação.
O guia também discute o conceito de letramento racial, ressaltando a importância de desconstruir atitudes, discursos, condutas e estruturas racistas. A professora Vânny Rodrigues, diretora adjunta da frente estadual da Associação Bem Comum, destaca: “Esse guia tem uma importância fundamental, pois traz um escopo teórico e prático sobre o letramento racial. O curso proporcionou uma visão mais ampla, mostrando a necessidade de direcionar práticas antirracistas não apenas dentro da sala de aula, mas em toda a escola e para além desses espaços. Ele serve como apoio para quem está no ambiente escolar, ajudando a mediar práticas e orientando um olhar mais atento. É um produto feito com a colaboração de muitas mãos, e acreditamos que é apenas o começo, um ponto de partida para uma educação mais equitativa e transformadora”, comemora ela.
Com o lançamento do guia “Práticas Antirracistas na sala de aula”, a Bem Comum espera subsidiar sua atuação e servir como um apoio fundamental para o trabalho em territórios parceiros, promovendo uma educação que favoreça práticas afirmativas e destaque a potencialidade das culturas negras, africanas, afro-brasileiras e dos povos originários.
A instituição acredita firmemente no poder da educação como promotora de mudanças e transformadora de realidades, convidando todos a terem uma conduta de oposição ativa ao racismo com práticas afirmativas, potentes e quotidianas.
Acesse o Guia completo aqui.
Em um momento histórico para a educação brasileira, líderes do governo federal, estadual, municipal e o ministro da educação reuniram-se para reafirmar um compromisso vital: alcançar altos índices de alfabetização entre as crianças brasileiras. O presidente da República enfatizou a importância de um esforço conjunto para atingir a meta de 80% das crianças alfabetizadas na idade certa, destacando que, embora seja uma conquista significativa, o ideal é que todas as crianças sejam alfabetizadas.
O evento visa assegurar que todos os estudantes estejam alfabetizados até o final do 2º ano do ensino fundamental. “Não queremos só metade, queremos 100% das crianças alfabetizadas na idade certa”, enfatizou Camilo Santana, Ministro da Educação. Ele ressaltou que o compromisso assumido não se trata apenas de um acordo federativo, mas de um legado educacional para as futuras gerações.
A visão compartilhada entre os líderes presentes é que o impacto positivo dessa política se estenderá por todos os ciclos escolares, promovendo um aumento na qualidade da educação em todo o Brasil. “Se alcançarmos mais de 80% das crianças alfabetizadas até 2030, será um dos maiores legados que deixaremos para o futuro do nosso país”, destacou Camilo Santana.
Para os próximos anos, estão previstas metas nacionais de alfabetização, com reconhecimento das boas práticas das secretarias de educação através do Selo Compromisso com a Alfabetização e premiações para redes públicas que alcançarem as metas estipuladas.
Este compromisso nacional não é apenas uma meta educacional, mas um passo significativo para transformar a realidade da educação no Brasil. A união de esforços entre governos estadual e federal reflete o comprometimento comum de assegurar um futuro melhor para todas as crianças brasileiras através da educação de qualidade.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) e do Inep