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Programação do Seminário PARC 2021

A alfabetização das crianças na idade certa é um grande desafio no nosso país. Com a pandemia, esta situação tornou-se ainda mais preocupante. A partir de 2019, 10 estados brasileiros firmaram uma parceria com a aliança constituída pela Associação Bem Comum, a Fundação Lemann e o Instituto Natura para a criação de uma política sistêmica, em regime de colaboração com os municípios, visando a reversão desse quadro perverso. É a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração – PARC.

Nos dias 05 e 06 de outubro, vamos realizar o Seminário PARC 2021. Este busca a disseminação e construção de soluções para a alfabetização das crianças no período de retomada das aulas nas escolas. Temos como tema geral o “Compromisso de todos pela alfabetização das crianças”.

Estão sendo mobilizadas para participação as equipes estaduais e municipais dos 10 estados da nossa parceria! Durante os dois dias de programação, reuniremos Governadores, Secretárias(os) Estaduais de Educação, Prefeitas(os) e Secretárias(os) Municipais dos municípios de todos os estados integrantes da PARC, coordenação e equipes envolvidas no Programa nas Secretarias Estaduais de Educação e suas Regionais e coordenadores e formadores municipais do Programa.

O “Seminário PARC 2021: Compromisso de todos pela alfabetização das crianças” tem como principais objetivos a mobilização dos atores envolvidos no processo de implementação dos Programas Estaduais em torno do compromisso pela alfabetização de todas as crianças; e o fortalecimento da estratégia do regime de colaboração, principalmente após um ano e meio de desafios vivenciados em decorrência da pandemia da Covid-19.

Nos vemos lá!

Confira a programação completa.

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Dia Mundial da Alfabetização

Hoje, no Dia Mundial da Alfabetização, queremos ampliar esse debate tão urgente no Brasil: mais da metade das crianças brasileiras não se alfabetizam na idade certa e esse número deve crescer devido à pandemia. 

Conhecer a realidade e compreender que a alfabetização é um direito de toda criança é o primeiro passo. Por isso, conversamos com a Cecília, Secretária Municipal de Educação em Carnaíba/PE, e com a Tatiane, professora alfabetizadora do mesmo município, e elas nos contaram sobre suas experiências com essa etapa primordial.

A PARC (Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração), formada pelo Instituto NaturaFundação Lemann e ABC (Associação Bem Comum), está mobilizada para transformar essa realidade. E você, vem com a gente? 

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Karine Marques Campelo

Gerente de Gente e Gestão
karinecampelo@abemcomum.org

Bacharel em Administração de Empresas, pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina (CEUT), pós-graduando em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Certificada em Profissional Coach, Líder Coach, Analista Comportamental e 360º pelo Instituto Brasileiro de Coach (IBC) e diversos cursos na área de Recursos Humanos. Atua há quase 20 anos em recrutamento e seleção de talentos, capacitação e desenvolvimento de pessoas, análise de desempenho e análise de indicadores com foco em atingir os melhores resultados. Hoje é responsável pela estruturação da área de Gente e Gestão da associação Bem Comum.

https://www.linkedin.com/in/karinecampelo/

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Carol Avendaño

Assessora de Comunicação


carolineavendano@abemcomum.org

Bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e com MBA em Assessoria de Comunicação na Universidade de Fortaleza (Unifor) em andamento. Faz parte da equipe da Assessoria de Comunicação da ABC. Atuou nas Assessorias de Comunicação do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), do Ministério Público do Ceará (MPCE) e da Secretaria da Educação Estado do Ceará (Seduc). Possui experiência como gestora de programas sociais, assessora de imprensa e social mídia. Atuou na UFC com programas que estimulam o protagonismo estudantil e a aprendizagem cooperativa.

https://www.linkedin.com/in/carolineavendano/

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Ricardo Lima Caratti

Coordenador de Tecnologia da Informação ricardocaratti@abemcomum.org

Mestrando na Universidade Federal do Ceará no programa Tecnologia Educacionais. Possui graduação em Sistema de Informação pela União Pioneira de Integração Social (2004); possui especialização em Ciência da Computação (Desenvolvimento de Sistemas com Orientação a Objetos) pela Universidade de Brasília (UNB); trabalhou na Universidade Federal do Ceará (UFC) como desenvolvedor de sistemas entre 1985 e 1996; participou de várias pesquisas na área de avaliação das redes de ensino estadual e municipal do estado do Ceará junto ao CETREDE e Fundação Cearense de Pesquisa; atuou como consultor de TI e Administrador de Banco de Dados no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (INEP) no período de 1998 e 2003; trabalhou na Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2004 e 2011; colaborou na Avaliação Externa do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará; foi colaborador técnico do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa Seguro-desemprego no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); atuou como consultor da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza entre 2017 e 2020; atualmente é sócio gerente da empresa Consultoria Avaliar LTDA.

http://lattes.cnpq.br/0303892363983960

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Rita Alcina Monteiro Silva

Coordenadora Estadual – EPV
ritaalcina@abemcomum.org

Pedagoga e pós graduada em Didática da Matemática. Iniciei minha experiência na Educação no município de Sobral, como agente administrativo, onde me encantei com a Política de Educação implementada pela rede de ensino. Tive o privilégio de vivenciar várias funções nas escolas: professora, coordenadora e diretora (2006 a 2018). Também atuei como formadora de matemática das séries iniciais (2008 a 2018). Atualmente, trabalho na Associação Bem Comum, como Coordenadora do Programa EPV em Pernambuco, na convicção e no desejo constante, de um cenário educativo brasileiro onde todas as crianças aprendam de forma significativa.

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Realizando sonhos

                                                    A História

  • Kayo Hamon, 31 anos, interno da Penitenciária Industrial do Cariri, após dois anos de estudo, concluiu o ensino superior e se tornou o primeiro preso da atual gestão da Secretária de Administração Penitenciária (SAP) a se formar em um curso à distância durante cumprimento de pena no regime fechado;
  • Ele conseguiu a vaga com a aprovação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL);
  • Realizou o sonho de muitos jovens, vestiu a beca, recebeu o diploma e agora está formado em Gestão Comercial pela Faculdade Educacional (FAEL)

                                         O Desafio

  • O Infopen 2019 aponta que o Brasil possui uma população prisional de 773.151 pessoas privadas de liberdade em todos os regimes;
  • Dos mais de 700 mil presos em todo o país, 8% são analfabetos, 70% não chegaram a concluir o ensino fundamental e 92% não concluíram o ensino médio; 
  • Não chega a 1% os que ingressam ou tenham um diploma do ensino superior. Apesar do perfil marcado pela baixa escolaridade, diretamente associada à exclusão social, nem 13% deles têm acesso a atividades educativas nas prisões.

                                         A Ação

  • O Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sisu, Prouni e Fies. Além disso, contribui para elevar a escolaridade da população prisional brasileira.
  • Por acreditar na educação como elemento transformador, inclusive para a redução da reincidência criminal e da exclusão social, o Inep realiza, anualmente, o Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

                                      O Resultado

  • Outros internos também estão matriculados em aulas regulares nos ensinos de alfabetização, ensino fundamental e médio nas unidades prisionais. Segundo a SAP, o número é de 3.450 internos com acesso garantido;
  • Além de Kayo, outros 12 alunos também fazem cursos de nível superior à distância na mesma unidade. As aulas são de segunda a sexta, 3 horas por dia, em uma sala da unidade. Os módulos são virtuais e monitorados pelo setor de educação;
  • “Meu principal objetivo é sair daqui como cidadão e dar um futuro digno à minha família. Que meu exemplo sirva de espelho para meus colegas, porque apesar dos nossos erros, com esforço e dedicação podemos nos reerguer e mudar de vida”, afirma o interno por meio da secretária.

                                                 Fontes

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Nunca é tarde para aprender

                                                    A História

  • Sr. Pedro Francisco de Souza de 103 anos, morador de Vitória/ES, oleiro aposentado, pai de 14 filhos, 22 netos e 10 bisnetos;
  • Mesmo com a idade avançada e seguindo o exemplo do filho André de 46 anos ele decidiu em 2021 voltar para escola com intuito de desenvolver a fala, a leitura e a escrita e hoje frequenta a Escola de Ensino Fundamental Suzete Cuendet na modalidade EJA.
  • Sr. Pedro conta que na infância não teve muita oportunidade de estudar, mas que incentivou os filhos a frequentarem a escola.
  • Hoje os netos e bisnetos todos são alfabetizados e continuam seus estudos.

“O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.

                                         O Desafio

  • Em 2019 existia no Brasil 11,041 milhões de analfabetos, sendo 76% de cor preta ou parda;
  • O analfabetismo é até 3x maior entre os idosos do que entre os jovens, na faixa etária a partir de 60 anos, a taxa de analfabetismo no País foi de 18%;
  • Já entre os idosos pretos ou pardos, o analfabetismo é de 27,1%.

                                         A Ação

  • Segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2019, a EJA tem 3.273.668 estudantes matriculados;
  • A EJA foi regulamentada com o objetivo de dar uma chance para quem precisou parar de estudar;
  • É destinada, como o próprio nome indica, para jovens e adultos, mas também pode ser usufruído por idosos;
  • Os alunos com menos de 30 anos representam 62,2% das matrículas da EJA. Nesta faixa etária 57,1% é do sexo masculino; 
  • Quando se observa os estudantes com mais de 30 anos, as mulheres correspondem a 58,6% das matrículas.

                                      O Resultado

  • Sr. Pedro tornou-se exemplo de superação e foi inclusive reconhecido publicamente pelo Prefeito e pela Secretária de Educação de Vitória. 
  • “O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.
  • Sobre o futuro? Ele afirma não querer morrer sem ser alfabetizado e que “nunca é tarde para aprender, enquanto há vida, há esperança”. 
  • Contou ainda que o sonho é fazer o curso para ser Delegado.

                                                 Fontes

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Walquíria Maria Moreira Santiago

Diretora Administrativa

walquiriasantiago@abemcomum.org

Graduada em Administração pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Tem especialização em Gestão de Pessoas pela Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ) e fez cursos de aperfeiçoamento nas áreas de Gestão Financeira e Planejamento Estratégico. Walquíria atuou como Secretária de Finanças (2001-2008) no município de Caravelas/BA. Foi Coordenadora Financeira da Secretaria de Educação do Estado do Ceará e Coordenadora Administrativo-Financeira da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. Atualmente é Diretora Administrativa da Associação Bem Comum.

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Veveu Arruda

Diretor Executivo

veveuarruda@abemcomum.org

José Clodoveu de Arruda Coelho Neto, Veveu Arruda, é professor e advogado. No período de 1997 até 2016 foi Secretário Municipal, Vice-Prefeito e Prefeito de Sobral, tendo distinção especial a política educacional com a conquista da melhor rede pública municipal brasileira, conforme o IOEB (índice de Oportunidade da Educação Brasileira), em 2015 e o maior IDEB (8.8) entre todos os 5.574 municípios, em 2016. Pesquisador convidado na Columbia University NYC, EUA, no período de setembro de 2017 até setembro de 2018. Atualmente é Diretor Executivo da Bem Comum.