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Rita Alcina Monteiro Silva

Coordenadora Estadual – EPV
ritaalcina@abemcomum.org

Pedagoga e pós graduada em Didática da Matemática. Iniciei minha experiência na Educação no município de Sobral, como agente administrativo, onde me encantei com a Política de Educação implementada pela rede de ensino. Tive o privilégio de vivenciar várias funções nas escolas: professora, coordenadora e diretora (2006 a 2018). Também atuei como formadora de matemática das séries iniciais (2008 a 2018). Atualmente, trabalho na Associação Bem Comum, como Coordenadora do Programa EPV em Pernambuco, na convicção e no desejo constante, de um cenário educativo brasileiro onde todas as crianças aprendam de forma significativa.

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Realizando sonhos

                                                    A História

  • Kayo Hamon, 31 anos, interno da Penitenciária Industrial do Cariri, após dois anos de estudo, concluiu o ensino superior e se tornou o primeiro preso da atual gestão da Secretária de Administração Penitenciária (SAP) a se formar em um curso à distância durante cumprimento de pena no regime fechado;
  • Ele conseguiu a vaga com a aprovação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL);
  • Realizou o sonho de muitos jovens, vestiu a beca, recebeu o diploma e agora está formado em Gestão Comercial pela Faculdade Educacional (FAEL)

                                         O Desafio

  • O Infopen 2019 aponta que o Brasil possui uma população prisional de 773.151 pessoas privadas de liberdade em todos os regimes;
  • Dos mais de 700 mil presos em todo o país, 8% são analfabetos, 70% não chegaram a concluir o ensino fundamental e 92% não concluíram o ensino médio; 
  • Não chega a 1% os que ingressam ou tenham um diploma do ensino superior. Apesar do perfil marcado pela baixa escolaridade, diretamente associada à exclusão social, nem 13% deles têm acesso a atividades educativas nas prisões.

                                         A Ação

  • O Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sisu, Prouni e Fies. Além disso, contribui para elevar a escolaridade da população prisional brasileira.
  • Por acreditar na educação como elemento transformador, inclusive para a redução da reincidência criminal e da exclusão social, o Inep realiza, anualmente, o Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

                                      O Resultado

  • Outros internos também estão matriculados em aulas regulares nos ensinos de alfabetização, ensino fundamental e médio nas unidades prisionais. Segundo a SAP, o número é de 3.450 internos com acesso garantido;
  • Além de Kayo, outros 12 alunos também fazem cursos de nível superior à distância na mesma unidade. As aulas são de segunda a sexta, 3 horas por dia, em uma sala da unidade. Os módulos são virtuais e monitorados pelo setor de educação;
  • “Meu principal objetivo é sair daqui como cidadão e dar um futuro digno à minha família. Que meu exemplo sirva de espelho para meus colegas, porque apesar dos nossos erros, com esforço e dedicação podemos nos reerguer e mudar de vida”, afirma o interno por meio da secretária.

                                                 Fontes

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Nunca é tarde para aprender

                                                    A História

  • Sr. Pedro Francisco de Souza de 103 anos, morador de Vitória/ES, oleiro aposentado, pai de 14 filhos, 22 netos e 10 bisnetos;
  • Mesmo com a idade avançada e seguindo o exemplo do filho André de 46 anos ele decidiu em 2021 voltar para escola com intuito de desenvolver a fala, a leitura e a escrita e hoje frequenta a Escola de Ensino Fundamental Suzete Cuendet na modalidade EJA.
  • Sr. Pedro conta que na infância não teve muita oportunidade de estudar, mas que incentivou os filhos a frequentarem a escola.
  • Hoje os netos e bisnetos todos são alfabetizados e continuam seus estudos.

“O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.

                                         O Desafio

  • Em 2019 existia no Brasil 11,041 milhões de analfabetos, sendo 76% de cor preta ou parda;
  • O analfabetismo é até 3x maior entre os idosos do que entre os jovens, na faixa etária a partir de 60 anos, a taxa de analfabetismo no País foi de 18%;
  • Já entre os idosos pretos ou pardos, o analfabetismo é de 27,1%.

                                         A Ação

  • Segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2019, a EJA tem 3.273.668 estudantes matriculados;
  • A EJA foi regulamentada com o objetivo de dar uma chance para quem precisou parar de estudar;
  • É destinada, como o próprio nome indica, para jovens e adultos, mas também pode ser usufruído por idosos;
  • Os alunos com menos de 30 anos representam 62,2% das matrículas da EJA. Nesta faixa etária 57,1% é do sexo masculino; 
  • Quando se observa os estudantes com mais de 30 anos, as mulheres correspondem a 58,6% das matrículas.

                                      O Resultado

  • Sr. Pedro tornou-se exemplo de superação e foi inclusive reconhecido publicamente pelo Prefeito e pela Secretária de Educação de Vitória. 
  • “O meu estudo é pouco. Sem ler não podemos falar, não podemos fazer um nada é por isso que continuo estudando”.
  • Sobre o futuro? Ele afirma não querer morrer sem ser alfabetizado e que “nunca é tarde para aprender, enquanto há vida, há esperança”. 
  • Contou ainda que o sonho é fazer o curso para ser Delegado.

                                                 Fontes

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Walquíria Maria Moreira Santiago

Diretora Administrativa

walquiriasantiago@abemcomum.org

Graduada em Administração pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Tem especialização em Gestão de Pessoas pela Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ) e fez cursos de aperfeiçoamento nas áreas de Gestão Financeira e Planejamento Estratégico. Walquíria atuou como Secretária de Finanças (2001-2008) no município de Caravelas/BA. Foi Coordenadora Financeira da Secretaria de Educação do Estado do Ceará e Coordenadora Administrativo-Financeira da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. Atualmente é Diretora Administrativa da Associação Bem Comum.

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Veveu Arruda

Diretor Executivo

veveuarruda@abemcomum.org

José Clodoveu de Arruda Coelho Neto, Veveu Arruda, é professor e advogado. No período de 1997 até 2016 foi Secretário Municipal, Vice-Prefeito e Prefeito de Sobral, tendo distinção especial a política educacional com a conquista da melhor rede pública municipal brasileira, conforme o IOEB (índice de Oportunidade da Educação Brasileira), em 2015 e o maior IDEB (8.8) entre todos os 5.574 municípios, em 2016. Pesquisador convidado na Columbia University NYC, EUA, no período de setembro de 2017 até setembro de 2018. Atualmente é Diretor Executivo da Bem Comum.

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Maria Vera Vasconcelos

Diretora Adjunta PARC

veravasconcelos@abemcomum.org

Graduada em Pedagogia e Especialista em Administração Escolar pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Foi Secretária de Educação de Jijoca de Jericoacoara e de Morrinhos. Atuou na Coordenação Regional de Desenvolvimento da Educação, CREDE 3. Atualmente, é Diretora Adjunta da PARC.

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Vânny Rodrigues

Diretora adjunta da Parceria Alfabetização em Regime de Colaboração 

vannyrodrigues@abemcomum.org

Diretora adjunta da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) na Associação Bem Comum, Professora Ensino Superior do curso de Pedagogia, MBA em Gestão dos Processos Educacionais, Mestre em Educação na linha de pesquisa de formação de professores, Coordenadora pedagógica de Educação Infantil e turmas do 1º ano do Ensino Fundamental e Graduanda em Psicologia. Apreciadora por demais plantas, cachorros, gatos, passarinhos e poemas.

www.linkedin.com/in/vanny-rodrigues-09508bab

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Vanessa Paula Teixeira Moura Menezes

Coordenadora Assistente – EPV

vanessamenezes@abemcomum.org

Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e especialista em Orientação Educacional, Supervisão e Gestão Escolar pela Faculdade Ieducare (FIED). Hoje integra a equipe do Programa Educar Pra Valer como Assistente de Coordenação Estadual.

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Francisca Valdizia Bezerra Ribeiro

Coordenação de Implementação PARC
valdiziaribeiro@abemcomum.org

Graduada em pedagogia, especialista em psicopedagogia e gestão escolar e mestranda em Educação. Em Sobral, atuou como: gestora escolar; coordenadora da Regional da SEDUC CE; secretária municipal de Desenvolvimento Social; diretora da ESFAPEGE. No momento, coordenadora de implementação da PARC.

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Valdenice Gomes

Coordenadora Estadual EPV – CE, ES, RS

valdenicegomes@abemcomum.org

Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). É especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora efetiva de Sobral, foi coordenadora pedagógica e formadora de professores. Hoje integra a equipe do Programa EpV como Coordenadora Estadual.