A Associação Bem Comum (ABC), fundada em 2018 é uma organização sem fins lucrativos que tem como propósito contribuir para o bem comum da sociedade brasileira
Bernardo Toro diz que não se pode culpar a criança pelo fracasso escolar
O diretor da Fundación Avina Internacional, professor e educador colombiano Bernardo Toro elogiou a mobilização nacional em favor da valorização do ensino básico com qualidade no Brasil. Toro ministrou palestra magna no segundo dia do Seminário Nacional pela Alfabetização 2023, em Brasília (DF), e foi aplaudido de pé pelos presentes.
Os debates dominaram as plenárias do Seminário, organizado por 16 estados e seus municípios, com apoio do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação dos Estados), da ABC (Associação Bem Comum), do Instituto Natura e da Fundação Lemann.
“Se uma criança não aprende, a responsabilidade é do adulto. Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode aprender qualquer coisa. Tudo depende apenas do método e motivação. Não culpe a criança do fracasso, cabe ao mestre a motivação”, ressaltou Toro.
O educador explicou a importância da valorização da educação e, consequentemente, dos educadores e professores de forma geral. Ele destacou que, mesmo sendo o ensino público, os professores não são “de graça” – têm e merecem salários.
Toro disse que só com esta consciência será possível efetivar um projeto que considera ideal: “As escolas devem se parecer com os sonhos dos pais e das crianças”.
O papel do educador
Como educador, ele lançou uma indagação à plateia. “Por que existe a educação? A educação existe somente porque o conhecimento não é natural ao ser humano. Todos os conhecimentos que nós temos e tudo que aprendemos alguém nos ensinou, por isso existe a educação”.
Toro sugeriu métodos criativos para estimular as crianças à aprendizagem. “Se queremos que as crianças aprendam algo e é preciso cantar, cantemos! Porque a estratégia, o produto, do professor é a aprendizagem, e não a aula em si. Uma das características importantes de uma mobilização na educação é que os educadores devem se aceitar como profissionais.”
Izolda Cela, Ronaldo Caiado e João Azevêdo participam da abertura de evento em Brasília.
É necessária uma estratégia nacional, respeitando as peculiaridades e os avanços regionais para garantir a alfabetização das crianças. A análise é compartilhada pela secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e da Paraíba, João Azevêdo, e pelos secretários estaduais de Educação presentes na mesa de abertura do Seminário Nacional pela Alfabetização 2023, que iniciou nesta terça-feira (19), em Brasília (DF).
Com apoio das organizações civis, dos estados e municípios, assim como do Consed (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação), da ABC (Associação Bem Comum), do Instituto Natura e da Fundação Lemann, o evento mostra como as parcerias intersetoriais produzem resultados eficientes na alfabetização de crianças.
“Nós estamos aqui pelo direito das crianças de ter chance”, ressaltou Izolda Cela, na abertura do Seminário, sendo aplaudida pelos presentes. “Temos de respeitar as autonomias”, reiterou. “O que seria de nós se não fossem as boas interlocuções e a capacidade de ter parceiros?”, acrescentou a secretária-executiva, que foi governadora do Ceará e secretária estadual de Educação.
O Seminário é acompanhado por cerca de 35 mil pessoas, entre presenciais e virtuais.
As experiências regionais
Caiado e Azevêdo destacaram o desafio que é alfabetizar as crianças e colocá-las na idade adequada na escola. Os governadores de Goiás e da Paraíba criaram programas para buscar soluções e ambos conseguiram resultados positivos e defenderam que apenas a ação coletiva – União, estados, municípios e sociedade – possibilitará avanços.
“Só se quebra o ciclo da pobreza se rompermos condições de educação de qualidade para as crianças”, afirmou Caiado, brincando que, onde ele vê resultados positivos na educação, como no Ceará, ele vai lá, aprende e tenta reproduzir. “A Secretaria de Educação é para dar resposta para as crianças, não é trampolim político.”
Em Goiás, Caiado disse que reformou as escolas mais antigas, aumentou o número de ônibus para as crianças da área rural e mantém uma política permanente de incentivo à educação continuada para os professores, buscando melhores salários e estimulando que se tornem gestores da educação. “Só posso cobrar da secretária de Educação, se eu der total autonomia para ela”, disse.
Azevêdo disse que, na Paraíba, ele preferiu começar pela base da educação, construindo 213 creches. “Foi o primeiro passo”, disse ele. Em seguida, foi identificado o problema alimentar, que influencia diretamente no rendimento da criança na escola. Segundo o governador, em educação é preciso pensar no todo, jamais em um ou outro aspecto.
“Só consigo ver a educação como uma corrente com vários elos e atuação em todos eles”, afirmou Azevêdo. “Às vezes uma ação simples, a gente não tem ideia onde chega.”
Secretários estaduais
A secretária estadual de Educação do Ceará, Eliana Estrela, destacou que ensino é “investimento”, não despesa. “Escola é lugar de vida, de oportunidades. Sempre com respeito e diálogo. Nada com imposição. Precisamos ter um diálogo, para aí, começar essa convocação”, disse ela, lembrando que o Ceará se orgulha dos índices elevados e bons resultados. “A escola deve ser respeitada e as crianças têm de ser respeitadas para aprender melhor. Esse regime de colaboração fortalecido ajuda a todos.”
Para o secretário de Educação em exercício do Maranhão, Anderson Santana, o programa “Escola Digna”, implantado no estado, promoveu reformas nos colégios construídos com barro e taipa. Porém, as autoridades perceberam que era necessário mais. “Paredes não ensinam, tijolos não aprendem. Fomos investir na formação dos professores”, afirmou ele, informando que há avaliação anual das escolas para identificar aspectos que devem ser aperfeiçoados. “A educação é o passo inicial. Não estar alfabetizado é estar cego, é não poder enxergar o mundo.”
O secretário de Educação de Tocantins, Fábio Vaz, detalhou a execução do “Programa de Professores” que ganhou adesão de 85% dos municípios, priorizando a educação básica com foco na alfabetização.
O secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, emocionou os presentes ao afirmar que alfabetizar crianças é uma causa pessoal dele, uma vez que sua mãe é analfabeta. “Falar de educação é respeitar uma pessoa. Sou filho de mãe analfabeta, o que só aumenta a responsabilidade.”
Como participar do Seminário
O evento prossegue nesta quarta-feira (20). A participação como público envolvido no evento presencial é para convidados e virtualmente estará aberta a todos os interessados mediante inscrição prévia, que será realizada pelo site www.seminarioalfabetizacao.abc.br.
Já são mais de 6 mil participantes inscritos para o formato virtual
O Seminário Nacional pela Alfabetização 2023 marcado para os dias 19 e 20 de setembro, em Brasília, vai discutir programas e estratégias que estão em curso e funcionam como alternativas para melhorar a alfabetização de crianças no país. As inscrições estão abertas e são gratuitas. Até o momento são mais de 6 mil inscritos de todos os estados brasileiros.
Os interessados terão a facilidade de participação virtual. A inscrição deve ser feita previamente por meio do site www.seminarioalfabetizacao.abc.br. A transmissão também será pelo site do Seminário.
O evento envolverá representantes do Governo Federal e do Ministério da Educação, Secretárias(os) Estaduais e Municipais de Educação, gestores escolares, técnicos da área de educação, professores alfabetizadores, acadêmicos, políticos especializados e organizações do terceiro setor interessadas na alfabetização infantil.
O seminário conta com o apoio de instituições como o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Associação Bem Comum (ABC), o Instituto Natura e a Fundação Lemann.
O encontro promoverá debates e trocas de conhecimentos entre especialistas, líderes educacionais e profissionais engajados na área da educação. A expectativa é de direcionamento e inspiração para a criação de políticas de alfabetização sistêmicas e eficazes nos demais estados e municípios brasileiros. O futuro das crianças presente desde agora.
Brasília sedia, nos dias 19 e 20 de setembro de 2023, oSeminário Nacional pela Alfabetização 2023, um dos maiores eventos sobre o processo para alfabetizar crianças do país. Nele estarão presentes autoridades em educação e representantes de organizações civis, estados e municípios. Com o apoio do Consed (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação), da ABC (Associação Bem Comum), do Instituto Natura, da Fundação Lemann, o evento pretende mostrar como as parcerias com estados e municípios produzem resultados eficientes na alfabetização de crianças.
O evento promoverá debates e trocas de conhecimentos entre especialistas, líderes educacionais e profissionais engajados na área da educação. A expectativa é de direcionamento para a criação de estratégias com a diversidade de visões e expertise dos participantes, estratégias eficazes para o desenvolvimento de políticas educacionais de qualidade.
Ação Coletiva
O coordenador Estadual do Pacto pela Aprendizagem do Espírito Santo (Paes), Saulo Andreon, destacou a importância de promover discussões como as que estarão presentes neste Seminário. Segundo ele, este é o ambiente ideal para lançar “luz sobre experiências de colaboração educacional, envolvendo Estados e municípios”.
“Recentes dados divulgados pelo MEC apontam que 64,2% das crianças de 8 anos não estão plenamente alfabetizadas. Reverter esses indicadores exige um compromisso de todos os atores públicos e privados na articulação de ações que afetem de forma intencional e significativa as salas de aulas para que se consolidem de fato como espaços de promoção da aprendizagem com proficiência”, ressaltou.
Andreon reiterou a necessidade de valorizar o material didático contextualizado e reconhecimento de boas práticas, ações desenvolvidas em parceria entre Estados e municípios.
“Esse seminário acontece num momento muito especial, num momento em que o MEC assume, de forma estratégica, um protagonismo decisivo na consolidação do regime de colaboração, liderando a política nacional de alfabetização. União Estados e municípios e sociedade civil ladeados num grande compromisso pela garantia da aprendizagem de nossas crianças brasileiras. Isso revigora e fortalece as redes de ensino.”
A experiência mostra que o processo de alfabetização produz mais resultados quando há um trabalho em equipe. Em Goiás, por exemplo, a professora Giselle Faria destaca que a “alfabetização tem de ser vista como uma política pública e que todos têm um papel a desempenhar”.
Giselle Faria destaca a atuação dos políticos, dos gestores, dos professores e dos funcionários que estão nas escolas. Também ressalta que a experiência mostra que o Programa Alfa Mais é uma parceria entre Estado e município, destacando os papéis de cada ator. “O governo precisa produzir bons materiais e os professores precisam estar motivados”, disse.
“A troca de experiências em uma rede colaborativa dá a sensação de pertencimento, de que é possível vencer o desafio do analfabetismo. É preciso acreditar no futuro das crianças brasileiras para que elas não percam oportunidades e sigam rumo ao sucesso.”
O coordenador estadual do Programa de Alfabetização na Idade Certa do Piauí, Cleverson Moreira Lino, reiterou que a educação como um todo, para ser aperfeiçoada, exige uma ação conjunta da União, dos Estados e dos municípios e demais atores, como sociedade civil organizada e família.
Para Cleverson Lino, o Seminário será essencial para buscar a consolidação dessas ações. “Precisamos redirecionar ações e reordenar atitudes e trazer inovações. As políticas de alfabetização têm de ser colocadas como prioridade”, disse ele, ressaltando que se a alfabetização ocorrer na idade certa, a “sequência” do estudante é natural.
Com a experiência de quem está na linha de frente da alfabetização, Cleverton Lino é taxativo: “Se a gente conseguir juntar esforços no mesmo sentido, todos vamos conseguir que as crianças consigam sucesso na vida acadêmica e para garantir um futuro melhor para o país”.
Debates
O Seminário Nacional pela Alfabetização 2023 vai reunir desde educadores renomados internacionalmente a especialistas em políticas públicas, professores (as), alfabetizadores (as), prefeitos (as), membros das Secretarias Municipais e Estaduais, governadores e ministros.
A lista de palestrantes reúne Manuel Palácios, presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira); Chico Soares, professor emérito UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e ex-presidente do Inep, e Bernardo Toro, filósofo e educador colombiano, assim como Bárbara Carine, escritora, professora e sócia-fundadora da primeira escola Afro-brasileira do país; Luciana Alves pedagoga, pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e consultora em Educação para as Relações Étnico-Raciais e ainda Hilda Linhares, professora da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e especialista em linguagem e alfabetização do CAED/UFJF.
Participarão os secretários Marcius Beltrão (AL), Sandra Casimiro (AP), Fátima Gavioli (GO), Alan Porto (MT), Hélio Daher (MS), Rossieli Soares (PA), Roberto Souza (PB), Roni Miranda (PR) e Renato Feder (SP). Também está confirmada a presença de Vitor de Ângelo, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação e secretário de Educação do Espírito Santo.
Em debate, a construção de uma agenda nacional para a alfabetização, a importância da mobilização social em prol desse compromisso coletivo e o papel crucial tanto do Poder Executivo, como do público envolvido no evento, na concretização desse objetivo. A discussão passa ainda pela formação de professores e pelo desenvolvimento de materiais didáticos e currículo, por exemplo.
Para participar
A participação como público envolvido no evento presencial é para convidados e virtualmente estará aberta a todos os interessados mediante inscrição prévia, que será realizada pelo site www.seminarioalfabetizacao.abc.br.
A obra não só fala sobre o que é o racismo, mas também oferece ferramentas e estratégias para evitar a reprodução de discursos preconceituosos e ofensivos. Com linguagem clara e acessível, este livro é ideal para leitores de todas as idades e formações.
Estão abertas até o próximo dia 31 de agosto as inscrições para professores-alfabetizadores das redes estaduais e municipais paraense interessados em participar do processo seletivo para se tornarem autores do novo material didático para 1° e 2° anos de Língua Portuguesa, que será elaborado exclusivamente para o “Programa Alfabetiza Pará”. Para participar, basta preencher o formulário .
Com realização da Secretaria de Educação do Pará (Seduc), a ação conta com a parceria da Nova Escola e a Associação Bem Comum (ABC), que ficarão responsáveis pela seleção, formação e acompanhamento ao longo do processo de construção do material.
“Neste ano distribuímos o material didático do programa ‘Alfabetiza Pará’ para todas as nossas escolas de anos iniciais e para as escolas municipais que aderiram à iniciativa. Também contamos com o ‘Prepara’ para a recuperação da aprendizagem dos nossos estudantes da rede estadual. Essa parceria com a Bem Comum nos permitirá a quebra da sequência de 34 anos sem material didático próprio do estado, produzido por nossos professores e especialistas, com as características maravilhosas do Pará. É um momento de muita alegria para a educação, vamos avançar para também contemplar as demais etapas de ensino”, destaca Rossieli Soares, secretário de Estado de Educação.
O edital do processo seletivo está disponível neste link .
A Associação Nova Escola, em parceria com a Secretaria de Educação do Paraná e Associação Bem Comum, realizou um processo de seleção de professores das redes públicas municipais do estado para compor o Time de Autores-PR. O grupo será responsável por produzir material didático complementar de alfabetização, direcionado ao 1º e 2º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e chegará às escolas para o ano letivo de 2025.
Sobral, no estado do Ceará, um dos mais pobres do Brasil, realizou uma revolução educacional. Em 2000, metade dos alunos locais completava oito anos sem saber ler, mas hoje esse percentual caiu para zero. O foco era o treinamento de professores, avaliações rigorosas da qualidade educacional e a criação de um ambiente escolar saudável para o aprendizado. no passado mês de junho Veveu Arruda esteve em Buenos Aires. Ex-prefeito da cidade e promotor desta iniciativa, ele conseguiu demonstrar que com determinação política é possível uma educação de qualidade. “Acho que a Argentina tem um passado que pode ensinar o presente a construir o futuro da desejada política educacional que ela merece”, disse ele durante sua visita.
Sobral, no estado do Ceará, um dos mais pobres do Brasil, realizou uma revolução educacional. Em 2000, metade dos alunos do local completava oito anos sem entender o que liam, mas hoje esse percentual caiu para zero. O foco era o treinamento de professores, avaliações rigorosas da qualidade educacional e a criação de um ambiente escolar saudável para o aprendizado. Em junho passado, Veveu Arruda, ex-prefeito da cidade e promotor desta iniciativa, esteve em Buenos Aires e conseguiu demonstrar que com determinação política é possível uma educação de qualidade. “Acho que a Argentina tem um passado que pode ensinar o presente a construir o futuro da tão esperada política educacional que ela merece”, disse ele durante sua visita.
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