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Assinado decreto de criação do Programa Alfabetiza Tchê no Rio Grande do Sul

 

O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, assinou, na quarta-feira (28/09), decreto de criação do Programa Estadual de Apoio à Alfabetização, o Alfabetiza Tchê!, por meio do qual o Estado apoiará todos os 497 municípios gaúchos para alfabetizar todas as crianças na idade certa. O Estado é o 11º do país a integrar a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC), iniciativa da aliança formada pela Associação Bem Comum (ABC), Fundação Lemann e Instituto Natura. 


O momento foi realizado no Palácio Piratini, com a presença da secretária da Educação do Estado, Raquel Teixeira, do diretor executivo da ABC, Veveu Arruda, além de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). 


O Alfabetiza Tchê iniciará, em novembro deste ano, com a aplicação de uma avaliação diagnóstica para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental de todas as escolas públicas gaúchas, municipais e estaduais, para averiguar o nível de alfabetização dos alunos. A partir dos resultados, o governo do Estado irá elaborar materiais didáticos para direcionar professores a resolver as lacunas no letramento infantil.


O programa atuará em cinco eixos: fortalecimento da aprendizagem; fortalecimento da gestão municipal e escolar; formação de professores; avaliação externa, acompanhamento e monitoramento dos indicadores; e cooperação, articulação e incentivo. Serão beneficiados alunos da Educação Infantil (de quatro a cinco anos) e do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental das redes municipais e estadual.


Sobre a PARC


Criada em 2019, a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) tem por objetivo possibilitar um salto no número de alunos alfabetizados na idade certa. Nesta parceria, oferecemos suporte técnico e apoio às Secretarias Estaduais de Educação, para que os estados, em regime de colaboração com seus municípios, possam desenvolver uma política pública estruturada com foco na alfabetização das crianças. 


Por meio de estratégias sistêmicas que viabilizam o regime de colaboração de estados e municípios, os estados PARC contam com o engajamento dos governadores, prefeitos, secretarias estaduais e municipais de educação, garantindo sua continuidade independentemente da alternância de governantes. Atualmente, a PARC atende a 11 estados (AP, ES, PE, SE, AL, MA, PI, MT, MS, GO e RS), alcançando mais de 1,2 milhão de estudantes.


 
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Sites Internacionais destacam educação em Sobral

A educação em Sobral é destaque em matérias de sites de notícias internacionais. Leia a seguir: 

 
Financial Times – Sobral in Brazil shows how to lift woeful school standards: https://goo.gl/y2bEjQ

Financial Times  – How simple steps led to a big leap for Brazil’s schools: https://on.ft.com/3iEwuQi

Guardian – ‘People think it’s magic’: how one of Brazil’s poorest cities gets its best school results: https://bit.ly/3ITPmW0

Economist – What a Brazilian state can teach the world about education: https://econ.st/3Kqmm8F

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Protegido: Dia da Mulher 2022

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Dia Mundial da Alfabetização

Hoje, no Dia Mundial da Alfabetização, queremos ampliar esse debate tão urgente no Brasil: mais da metade das crianças brasileiras não se alfabetizam na idade certa e esse número deve crescer devido à pandemia. 

Conhecer a realidade e compreender que a alfabetização é um direito de toda criança é o primeiro passo. Por isso, conversamos com a Cecília, Secretária Municipal de Educação em Carnaíba/PE, e com a Tatiane, professora alfabetizadora do mesmo município, e elas nos contaram sobre suas experiências com essa etapa primordial.

A PARC (Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração), formada pelo Instituto NaturaFundação Lemann e ABC (Associação Bem Comum), está mobilizada para transformar essa realidade. E você, vem com a gente? 

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Realizando sonhos

                                                    A História

  • Kayo Hamon, 31 anos, interno da Penitenciária Industrial do Cariri, após dois anos de estudo, concluiu o ensino superior e se tornou o primeiro preso da atual gestão da Secretária de Administração Penitenciária (SAP) a se formar em um curso à distância durante cumprimento de pena no regime fechado;
  • Ele conseguiu a vaga com a aprovação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL);
  • Realizou o sonho de muitos jovens, vestiu a beca, recebeu o diploma e agora está formado em Gestão Comercial pela Faculdade Educacional (FAEL)

                                         O Desafio

  • O Infopen 2019 aponta que o Brasil possui uma população prisional de 773.151 pessoas privadas de liberdade em todos os regimes;
  • Dos mais de 700 mil presos em todo o país, 8% são analfabetos, 70% não chegaram a concluir o ensino fundamental e 92% não concluíram o ensino médio; 
  • Não chega a 1% os que ingressam ou tenham um diploma do ensino superior. Apesar do perfil marcado pela baixa escolaridade, diretamente associada à exclusão social, nem 13% deles têm acesso a atividades educativas nas prisões.

                                         A Ação

  • O Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio e, a partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação (MEC), permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sisu, Prouni e Fies. Além disso, contribui para elevar a escolaridade da população prisional brasileira.
  • Por acreditar na educação como elemento transformador, inclusive para a redução da reincidência criminal e da exclusão social, o Inep realiza, anualmente, o Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

                                      O Resultado

  • Outros internos também estão matriculados em aulas regulares nos ensinos de alfabetização, ensino fundamental e médio nas unidades prisionais. Segundo a SAP, o número é de 3.450 internos com acesso garantido;
  • Além de Kayo, outros 12 alunos também fazem cursos de nível superior à distância na mesma unidade. As aulas são de segunda a sexta, 3 horas por dia, em uma sala da unidade. Os módulos são virtuais e monitorados pelo setor de educação;
  • “Meu principal objetivo é sair daqui como cidadão e dar um futuro digno à minha família. Que meu exemplo sirva de espelho para meus colegas, porque apesar dos nossos erros, com esforço e dedicação podemos nos reerguer e mudar de vida”, afirma o interno por meio da secretária.

                                                 Fontes