A Associação Bem Comum (ABC), fundada em 2018 é uma organização sem fins lucrativos que tem como propósito contribuir para o bem comum da sociedade brasileira
O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, assinou, na quarta-feira (28/09), decreto de criação do Programa Estadual de Apoio à Alfabetização, o Alfabetiza Tchê!, por meio do qual o Estado apoiará todos os 497 municípios gaúchos para alfabetizar todas as crianças na idade certa. O Estado é o 11º do país a integrar a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC), iniciativa da aliança formada pela Associação Bem Comum (ABC), Fundação Lemann e Instituto Natura.
O momento foi realizado no Palácio Piratini, com a presença da secretária da Educação do Estado, Raquel Teixeira, do diretor executivo da ABC, Veveu Arruda, além de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
O Alfabetiza Tchê iniciará, em novembro deste ano, com a aplicação de uma avaliação diagnóstica para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental de todas as escolas públicas gaúchas, municipais e estaduais, para averiguar o nível de alfabetização dos alunos. A partir dos resultados, o governo do Estado irá elaborar materiais didáticos para direcionar professores a resolver as lacunas no letramento infantil.
O programa atuará em cinco eixos: fortalecimento da aprendizagem; fortalecimento da gestão municipal e escolar; formação de professores; avaliação externa, acompanhamento e monitoramento dos indicadores; e cooperação, articulação e incentivo. Serão beneficiados alunos da Educação Infantil (de quatro a cinco anos) e do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental das redes municipais e estadual.
Sobre a PARC
Criada em 2019, a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) tem por objetivo possibilitar um salto no número de alunos alfabetizados na idade certa. Nesta parceria, oferecemos suporte técnico e apoio às Secretarias Estaduais de Educação, para que os estados, em regime de colaboração com seus municípios, possam desenvolver uma política pública estruturada com foco na alfabetização das crianças.
Por meio de estratégias sistêmicas que viabilizam o regime de colaboração de estados e municípios, os estados PARC contam com o engajamento dos governadores, prefeitos, secretarias estaduais e municipais de educação, garantindo sua continuidade independentemente da alternância de governantes. Atualmente, a PARC atende a 11 estados (AP, ES, PE, SE, AL, MA, PI, MT, MS, GO e RS), alcançando mais de 1,2 milhão de estudantes.
A Associação Bem Comum (ABC) promoveu, de 27 a 29 de setembro, o quarto encontro presencial dos articuladores locais da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC). O momento contou com a participação do diretor executivo da ABC, Veveu Arruda, que falou sobre seu histórico de lutas sociais, o nascimento da Bem Comum e estratégias para continuidade da política pública de educação nos estados em transição de governo.
Ao longos dos três dias do encontro foram abordados temas como, produção do material didático de referência; apropriação e análise pedagógica dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021; avaliação formativa e somativa de fluência; monitoramento do programa; complementação pelo Valor Aluno Ano por Resultados (VAAR) do Fundeb; comunicação e competências socioemocionais; além de trocas de experiências exitosas entre os articuladores.
Entre os dias 5 a 7 de julho, a Associação Bem Comum (ABC) acolheu uma visita técnica formada por representantes de 18 municípios do Mato Grosso, dentre prefeitos, secretários municipais, gestores escolares e técnicos da educação, ao município de Sobral.
A comitiva com cerca de 71 pessoas, organizada pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/MT), Programa Alfabetiza MT e Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc/ABC), chegou em Fortaleza na noite da última terça-feira (05) e partiu para Sobral na manhã do dia 6 de julho.
Em terras sobralenses, os visitantes participaram de encontros na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede), órgão administrativo da Secretaria Estadual de Educação; na Secretaria Municipal de Educação, na Casa de Avaliação, na Escola de Formação Permanente do Magistério e Gestão Educacional (Esfapege) e no Centro Lemann de Liderança.
Na quinta-feira (07), a comitiva realizou visita às Escolas José da Mata e Silva e Padre Osvaldo Carneiro Chaves, ambas da rede municipal de Sobral.
De acordo com Valdízia Ribeiro, coordenadora de implementação Parc, “esta é uma oportunidade de conhecimento mais aprofundado de uma política educacional que vem trazendo excelentes resultados de aprendizagem para os alunos de alfabetização de Sobral e que serve de inspiração para as demais redes municipais e estaduais, que trabalham em Regime de Colaboração com seus municípios”, explica ela.
Comitiva do Governo Estadual do MT
Além de representantes municipais, uma outra comitiva com integrantes da Secretaria da Educação do Estado do Mato Grosso também cumpre agenda no Ceará na mesma semana. O titular da pasta, Alan Porto, o secretário executivo, Amauri Monge, e a secretária adjunta de Gestão Educacional, Lélia Brun, lideram o grupo formado por mais quatro gestores e técnicos da educação.
Na quarta-feira (06), eles participaram da visita técnica em Sobral e na quinta (07), os representantes mato-grossenses reuniram-se com a governadora do Ceará Izolda Cela, a secretária estadual de educação, Eliana Estrela, e o secretário executivo de Cooperação com os Municípios, Márcio Brito. Ao fim do dia, a agenda foi concluída no escritório da ABC em encontro com Veveu Arruda, diretor executivo da ONG, e Débora Viégas, assessora de direção da Parc.
Ao supervisionar escolas da Zona Rural, ele relata como as melhorias na alfabetização de crianças têm sido visíveis em toda rede municipal.
A alfabetização não é feita apenas pelos professores que estão em sala de aula. Para o sucesso da aprendizagem, é necessária uma grande rede de apoio que oferece desde atividades pedagógicas inovadoras, avaliações continuadas, ao suporte técnico e pedagógico. Para que uma criança aprenda a ler e a escrever, é preciso construir um ciclo virtuoso de apoio ao professor, à escola e até mesmo ao município, entidade federativa responsável pela Educação Básica.
O superintendente escolar Cássio Brito faz parte desta teia de suporte às escolas municipais de Vargem Grande (MA), que fica há 175km da Capital, São Luís. Ele coordena pedagogicamente 46 escolas do campo que funcionam com a primeira etapa do Ensino Fundamental. “Justamente por estarem em regiões de difícil acesso, estas são as escolas que mais precisam do nosso apoio. Eu organizo uma agenda de visitas para estar em todas elas, pelo menos, uma vez ao mês”, explica Cássio.
O último dia 12 foi a vez da Escola Municipal Domingos Povoas, que fica na Comunidade Santo Antônio dos Povoas. Um vídeo que mostrou a travessia de Cássio por um riacho para chegar à escola atravessou o Brasil pelas conexões cibernéticas do WhatsApp, como um demonstrativo da importância de perseverar e vencer as barreiras pela alfabetização das crianças.
“A maior parte das escolas que acompanho ainda são com classes multisseriadas, porque não há alunos suficientes para dividir as turmas. Lá na escola de Povoas, é um único professor com 23 alunos, que vão da creche ao 5º ano. Por isso, o nosso apoio externo é tão importante, para dar suporte ao professor que tem esse enorme desafio ao processo de aprendizagem”, pondera o superintendente.
O amor pelo campo, já vem desde criança. Cássio nasceu na comunidade quilombola São Roque (distante 14km da sede do município) e, por isso, sempre escolheu atuar profissionalmente na zona rural. “O que mais me motiva é derrubar essas diferenças fortes entre o que oferecemos às crianças da sede de um município e às do campo. Falamos, brigamos e trabalhamos diariamente em busca da equidade. Por mais que a realidade seja difícil, quando chego numa escola e vejo a força de vontade dos professores, de toda a equipe e dos alunos, me dá ânimo para continuar”, fala emocionado.
Apoio do Programa Educar pra Valer (EpV)
O município de Vargem Grande é assessorado pelo Programa Educar pra Valer (EpV), da Associação Bem Comum (ABC), desde 2019. Segundo Cássio, este pacto pela educação tem trazido mudanças visíveis na educação municipal.
“Eu acredito que a maior contribuição desta parceria são as formações de professores, pois elas vêm ao encontro das nossas realidades e necessidades. Elas abrem a visão do docente com um material riquíssimo para ser trabalhado em sala de aula. Eu acompanho as formações e os professores sempre me contam quando usam as experiências da formação na sala de aula, fazendo com que eles se sintam amparados. Acredito que, dessa forma, a docência deixa de ser uma atividade ‘solitária’, para ser parte de uma rede ampla de apoio à aprendizagem da criança. E já temos diagnósticos mostrando que o avanço é significativo”, reforça o técnico.
Atualmente, o EpV apoia 48 municípios brasileiros por meio de assessoria técnica na implementação de boas práticas de gestão educacional e pedagógica para garantir a excelência da aprendizagem das crianças nas escolas públicas.
No Maranhão, o Programa já alcança mais cinco cidades, além de Vargem Grande: Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Timon, Itapecuru Mirim e São Luís. O coordenador assistente do EpV no Estado, Pedro Grandson, explica como foi o pontapé inicial para provocar mudanças tão profundas na educação de Vargem Grande. “Primeiro, houve a decisão sábia da gestão em priorizar a educação. É perceptível para todos hoje, que a educação é o ‘carro-chefe’. Somente assim os bons resultados aparecem. De 2019 para cá, observamos diversas transformações, estruturais, físicas e pedagógicas”, disse.
Ele detalha, ainda, algumas das mudanças positivas que ocorreram na rede municipal de Vargem Grande, com a assessoria da ABC:
· Seleção de gestores e profissionais por critérios técnicos e meritocráticos;
· Reestruturação de escolas por meio de reforma, ampliações e aquisição de novos equipamentos e mobílias;
· Ampliação no número de professores e criação de espaço para reforço escolar e atividades no contra-turno;
· Criação de um Centro municipal para atendimento especializado a crianças com necessidades especiais;
· Criação de uma gráfica própria para produzir materiais estruturados do programa, como cadernos de orientações para professores, cadernos de atividades para alunos, avaliações diagnósticas e formativas, dentre outros;
· Investimento crescente em formação de professores;
· Melhorias na alimentação escolar: criação um centro específico para preparar a alimentação de toda a rede e que garante a entrega de dois lanches por dia/turno para todas as escolas;
· Alto índice de participação em avaliações de aprendizagem: Em 2021, garantiram a participação nas avaliações estaduais (SEAMA e PARC) e na federal (Prova Brasil), inclusive com aumento do número de alunos avaliados mesmo durante a pandemia.
Sobral tem sido o principal exemplo para o Município. “Esta cidade cearense é uma referência muito forte para a gestão de Vargem Grande. Eles já a visitaram diversas vezes e, de lá, trazem as ideias e modelos que são adaptados para a realidade local”, disse o coordenador.
Pedro reforça que o conjunto de ações sólidas da gestão ajudou a reduzir os graves danos educacionais com a pandemia. “São passos firmes na direção de mudanças gradativas e que os resultados já começam a aparecer. Claro que tivemos um grande impacto com a pandemia, que atrasa e retrocede a evolução em alguns aspectos, mas acreditamos que estes desafios serão superados rapidamente porque existe uma articulação e engajamento forte de toda a gestão nesta causa”, conclui.
Até agora, apenas oito estados realizaram integralmente as mudanças necessárias à implementação do repasse; prazo termina em agosto de 2022
O Seminário “ICMS na Educação: Oportunidade para Promover um Sistema de Cooperação” aconteceu em dezembro de 2021. O evento contou com a participação de Helber Vieira, Secretário Adjunto de Educação Básica, Ministério da Educação (MEC). Na ocasião, também foram lançadas três notas técnicas que pretendem ajudar os Estados a implementar um modelo de distribuição de recursos capaz de gerar fortes incentivos para a melhoria dos resultados, e disseminar, especialmente para os gestores públicos e interessados em educação, orientações técnicas e experiências inclusive para mitigação dos impactos da pandemia a curto, médio e longo prazos. O evento destinado aos estados é resultado de uma parceria entre o Banco Mundial e a Associação Bem Comum.
Aprovada em 2020, a Emenda Constitucional Nº 108 estabelece que, do total da cota-parte do ICMS destinada aos municípios, o mínimo de dez pontos porcentuais sejam repassados com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade na educação. Até agora apenas oito estados já se adequaram totalmente à legislação. O prazo para realizar as mudanças necessárias vai até agosto de 2022.
“A mudança do ICMS é importante para nos trazer os resultados almejados “, afirma Veveu Arruda, diretor executivo da Associação Bem Comum (ABC). “Mas ela não pode estar isolada de uma estratégia mais ampla com o apoio e investimento dos estados aos municípios e um um propósito compartilhado entre o formulador e o implementador, no caso os professores”, conclui. Entre os estados têm leis de Cota-parte da Educação aprovadas estão o Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Minas Gerais e Sergipe e outros quatro possuem propostas de lei elaboradas, mas ainda não aprovadas (Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo). Os critérios de distribuição considerados nas leis estaduais são apontados no Quadro 1.
Todas as leis já aprovadas precisarão de adaptações para atender à nova redação do Artigo 158 da Constituição, em especial a de Minas Gerais, que não envolve os resultados de aprendizagem dentre os seus critérios. Os demais deverão incorporar o componente de “nível socioeconômico dos educandos” na composição do índice de participação. Apenas o Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Amapá e Sergipe incorporam medida de “equidade da aprendizagem” em suas fórmulas de distribuição. Acre, Alagoas e Minas Gerais precisarão promover mudanças na Lei do ICMS para adequação ao percentual mínimo de 10% da Cota-Parte do ICMS que deve ser vinculado aos resultados da educação.
O evento tem como principais objetivos: apresentar proposta de metodologia e experiências sobre como implementar as alterações nas leis estaduais para a Cota-parte do ICMS na Educação e apresentar propostas de políticas de cooperação e assistência técnica para melhorar a qualidade e redução da desigualdades na educação, com foco na garantia das aprendizagens essenciais às crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental para mitigar os impactos da Pandemia da Covid-19. A metodologia proposta estabelece uma arena justa para uma saudável competição por recursos e comunica, de forma transparente, que esforços efetivos para a melhoria da aprendizagem com equidade serão reconhecidos e premiados. Uma das notas técnicas está direcionada às políticas educacionais. Nos últimos anos, os indicadores de aprendizagem evidenciaram uma estagnação em níveis alarmantes baixos. Quase um quarto das crianças de 10 anos de idade não conseguem ler e entender um texto simples no Brasil. A crise de aprendizagem é preocupante e persistente e foi agravada pela pandemia da COVID-19 e o fechamento das escolas. A iniciativa ICMS na Educação elaborou a Nota para disseminar, especialmente para os gestores públicos e interessados em educação, orientações técnicas e experiências para mitigação dos impactos da pandemia a curto, médio e longo prazos. São apresentadas políticas baseadas em evidências para a recuperação da aprendizagem, com foco na garantia da alfabetização de crianças na idade certa e que estão alinhadas com a premissa do binômio incentivos e políticas educacionais de cooperação entre os estados e municípios. O segundo documento é um guia que descreve os elementos essenciais e as etapas para a concepção, desenho e implementação efetiva de uma metodologia transparente de competição por recursos. Também propõe fórmulas simples e flexíveis para medir a melhoria da aprendizagem com equidade e distribuir os recursos da Cota-Parte do ICMS entre os municípios. Com isso, a Nota Técnica é um guia orientador para os estados desenvolverem ou aperfeiçoarem suas metodologias da Cota-Parte do ICMS na Educação de forma segura e seguindo as regras estabelecidas pela Emenda Constitucional Nº 108. O terceiro deles fornece importantes subsídios para os governos estaduais para desenvolver e aprovar suas novas leis que regulamentam a Cota Parte do ICMS, com orientações técnicas sobre o desenho, implementação e comunicação da metodologia juntos aos prefeitos e comunidades locais, de modo a viabilizar e potencializar os efeitos sobre a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental nos estados. Participam do seminário Fernando Luiz Abrúcio, (FGV EAESP), Vitor de Angelo, (CONSED), Luiz Miguel Martins Garcia, (UNDIME), Rafael Tajra Fonteles (COMSEFAZ), Edvaldo Nogueira (FNP) e José Henrique Paim, Professor da FGV e Diretor da FGV DGPE, Maurício Holanda e Conceição Avila (ABC). A mediação será de Daniela Caldeirinha (Fundação Lemann) e de Márcia Ferri (Instituto Natura). As inscrições estão abertas e são gratuitas e a realização é uma parceira do Banco Mundial e da Associação Bem Comum – ABC, Fundação Lemann, Instituto Natura, Todos pela Educação, CONSED, COMSEFAZ, FNP, FGV e UNDIME.
DE VOLTA À ESCOLA: COMO CONSTRUIR AS FUNDAÇÕES PARA UMA APRENDIZAGEM COM QUALIDADE E EQUIDADEUm diálogo franco e interativo com quem pensa e faz acontecer.O encontro, que acontece no dia 31 de março, das 14h às 16h, conta com tradução simultânea e será realizado pelo zoom.
O convite é extensivo aos demais integrantes da sua equipe.Clique aqui e confirme sua presença.
Luis Crouch: Economista Sênior do RTI’s International Development Group e colaborador do Programa RISE da Universidade de Oxford – (www.rti.org) (https://riseprogramme.org/)
Márcia Campos: Diretora Executiva do Programa Educar pra Valer na Associação Bem Comum (https://site.abemcomum.org/)
Sobral há muitos anos vem conquistando os melhores índices educacionais do Brasil, especialmente na alfabetização de crianças e jovens. Esses bons resultados são creditados a uma política educacional baseada no tripé: currículo, avaliação e formação. O documento indica quatro principais aprendizados a partir da política de formação adotada pela secretaria de Educação de Sobral e sistematiza a iniciativa que tem contribuído de forma singular para o desenvolvimento educacional de diversas crianças cearenses.
Formação continuada em Vitória/ES: estratégias para a implementação de uma política eficaz
Este documento narra a trajetória da Rede Municipal de Educação de Vitória, capital do Espírito Santo. Cada linha registrada carrega o compromisso diário dos profissionais da educação com uma prática pedagógica qualificada, inovadora e transformadora, por meio da implementação e do fortalecimento da política de formação continuada, das avaliações em rede, do monitoramento e das assessorias.
Focused black haired Latin girl sitting at school desk and drawing in her copybook. Education or back to school concept
A alfabetização infantil ganhou destaque como prioridade nas agendas do Brasil e da Argentina, em um artigo de opinião publicado na revista Mercado (Argentina). O texto é assinado por Veveu Arruda, diretor-presidente da Associação Bem Comum, e Florencia Mezzadra, líder da Fundación Instituto Natura na Argentina. Eles apresentam reflexões sobre como ampliar o impacto das políticas públicas de alfabetização por meio de articulação entre governos, instituições e sociedade civil.
Leia a matéria completa no site da revista Mercado.
O segundo dia do Seminário Nacional pela Alfabetização começou com reflexões sobre o papel das políticas públicas na promoção da equidade e da inclusão na alfabetização. O encontro, realizado em Fortaleza, está reunindo gestores, especialistas e lideranças do campo educacional com o objetivo de promover debates qualificados e trocas de experiências sobre os avanços, desafios e estratégias para alfabetizar todas as crianças brasileiras na idade certa, fortalecendo o Regime de Colaboração entre União, estados e municípios. No primeiro painel foram discutidas “Práticas e Políticas para a Promoção da Alfabetização com Equidade e Inclusão”. A mesa trouxe um olhar cuidadoso e sensível sobre os desafios da diversidade na educação. Com mediação de Socorro Batista, secretária de Estado da Educação do Rio Grande do Norte, o painel reuniu representantes de diferentes instituições que atuam diretamente com políticas de dados, formação, inclusão e equidade.
Márcio Pochmann, presidente do IBGE, destacou o papel das políticas públicas eficazes: “Estamos vivendo uma época permeada de mudanças e isso nos leva a refletir sobre a alfabetização. O Brasil é um país que se coloca cada vez mais no centro do mundo, com as suas dificuldades, evidentemente, mas também com uma imensa oportunidade de ter um desafio de construir políticas de natureza preditiva, de enfrentamento das desigualdades regionais”.
Mário Bento, diretor do Programa de Indicadores do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), reforçou que a equidade precisa estar no centro das decisões: “Neste diálogo tão importante, a gente precisa discutir a importância de trabalhar com a informação racial dentro dos dados, para nos permitir entender o presente, pensar à frente e construir um futuro para todas as crianças e para todos que precisam estar nessa sociedade em pé de igualdade. Não se trata apenas de oferecer o mesmo para todos, mas de garantir o que cada criança precisa para aprender. Isso exige intencionalidade e sensibilidade antirracista.”
Representando o Programa AlfaMais Goiás, a secretária de Educação do Estado, Fátima Rossi compartilhou experiências do estado: “O avanço em Goiás só foi possível porque enfrentamos nossas desigualdades educacionais de frente. Nós tínhamos uma inquietação: alfabetizar todas as crianças na idade certa, inclusive as indígenas. E foi com essa inquietação que nasceu um material didático especial para elas. Assumimos o compromisso de elaborar esse material para os povos originários do nosso estado. E foi a partir daí que começamos a tirar o projeto de alfabetizar crianças indígenas do papel. Pensamos que promover equidade exige escuta ativa, pactuação com os municípios e trabalho com foco no chão da escola”.
Kátia Cibas, coordenadora de formação do Instituto Rodrigo Mendes, defendeu a inclusão como pilar estruturante: “No Instituto Rodrigo Mendes temos a missão de colaborar para que toda pessoa com deficiência tenha uma educação de qualidade, em escolas inclusivas. Nosso sonho é fazer parte de uma sociedade inclusiva, que garanta a igualdade de direitos e valorize as diferenças humanas. O que estamos fazendo? Quais são as barreiras impostas que não possibilitam a aprendizagem? Então, é preciso romper a lógica da exclusão pela omissão. A formação de professores tem que considerar a diversidade humana como regra e não como exceção”.
Charmenia Freitas, gerente da Célula de Diversidade da Secretaria de Educação de Fortaleza (CE), trouxe uma perspectiva mais macro: “A Coordenadoria da Diversidade e Inclusão no município de Fortaleza veio para falar de equidade racial, porque enquanto na nossa sociedade existirem pessoas racistas, homofóbicas, transfóbicas ou com outro qualquer tipo de preconceito capacitista, nós não seremos uma sociedade amplamente ética. Equidade, para nós, é política concreta. É chegar nas escolas com material, com formação e com representatividade”. O segundo painel da manhã desta quinta (07) trouxe para a discussão as “Avaliações em larga escala: Indicador Criança Alfabetizada, SAEB e expectativas de aprendizagem”. Com um debate técnico sobre os instrumentos de avaliação da alfabetização e dos anos iniciais, a mesa foi mediada por Fábio Pereira Vaz, secretário de Estado da Educação do Tocantins, que abriu a conversa apresentando uma reflexão sobre seu estado: “O Estado do Tocantins teve seu sistema de avaliação criado em 2023. E na hora de apresentar os resultados para o MEC, nós fomos o maior avanço percentual do país. Eu fui prefeito por muitos anos, e eu fui um prefeito educador, mas vi no estado a dificuldade que é a alta gestão compreender os números. E nós precisamos dar condições de facilitar esse entendimento. Avaliação não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta para a tomada de decisões pedagógicas com mais precisão e justiça.”
Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), enfatizou os processos de avaliação: “A avaliação feita pelos sistemas estaduais serve como uma ferramenta de apoio à gestão de uma maneira muito mais significativa do que uma avaliação nacional sem o ponto de vista das iniciativas estaduais. No rastro dessa iniciativa, sistemas de incentivo estaduais ao progresso da educação brasileira foram criados em quase todas as unidades da federação. Precisa-se criar um ambiente de incentivo continuado, que seja vinculado entre a União e o Estado. Nós precisamos ter avaliações convergentes e estamos empenhados em tornar nossas avaliações mais sensíveis às realidades das redes e mais úteis para o planejamento educacional”, reforçou.
Hilda Linhares, diretora de Avaliação da Educação Básica do INEP, finalizou a manhã reforçando a importância da realização de grandes encontros como o Seminário Nacional pela Alfabetização: “Momentos como esse têm um papel importante porque, para além desta possibilidade de trocas e aprendizados, também são momentos de celebração das nossas trajetórias. Eu olho para o que construímos até hoje e me sinto muito privilegiada porque vejo pessoas que, ao longo do tempo, vêm contribuído de uma forma significativa para o avanço da educação no país e poder compartilhar agora, deste lugar de diretoria de avaliação da educação básica, com essa plateia, aquilo que nós temos projetado para o SAEB e como nós percebemos que isso possa trazer uma contribuição para as redes, é realmente muito especial. Não basta medir. É preciso devolver os dados às redes com sentido, com clareza e com intenção pedagógica”.
O último dia foi dedicado a reflexões sobre a cooperação federativa e a mobilização social. A primeira mesa, com o tema “Fortalecimento das Regionais e a Política de Alfabetização: Caminhos para uma Colaboração”, reuniu Maurício Holanda, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, Emanuelle Oliveira, secretária executiva de Cooperação com os Municípios do Ceará, e Gislene Nara Dias da Silva, formadora alfabetizadora do Espírito Santo.
Maurício Holanda destacou a importância da articulação entre estados e municípios para o êxito das políticas públicas. “Uma política de alfabetização só tem chance de sucesso se for construída com colaboração real entre municípios e estados. Mas muitas vezes, um elo essencial é negligenciado nesse processo”, ressalta.
Já Emanuelle Oliveira reforçou a necessidade de relações horizontais entre os entes federativos. “Quando falamos em fortalecimento, falamos em colaboração lado a lado. Não se trata de uma relação hierárquica, mas de um envolvimento conjunto e comprometido entre estados e municípios”, destaca.
No segundo painel, “Alfabetização como Compromisso Ético do Brasil: O Engajamento Público e a Mobilização Social”, o debate ampliou-se para o papel da sociedade e das instituições no enfrentamento do desafio educacional. A discussão contou com a presença do senador Cid Gomes, presidente da Subcomissão Permanente de Alfabetização no Senado Federal, além de Rodrigo Coelho Conselheiro do Tribunal de Contas/ES, Ricardo Pereira Ex-prefeito de Princesa Isabel/PB, Laôr Fernandes Representante FIESP, Roberta Oliveira Representante do Conselho Nacional do Sesi, e Antônia Janiele Braga da Silva Mãe de 3 estudantes de escola pública/CE.
Durante o painel, o senador Cid Gomes defendeu a alfabetização como prioridade nacional e destacou a educação como vetor de transformação social. “Estou na vida pública porque acredito que todas as pessoas devem ter a chance de realizar seus sonhos, e isso só é possível por meio da educação. Nosso maior desafio é garantir uma escola pública de qualidade para todos os brasileiros”, lembra.
A mesa foi mediada por Veveu Arruda, diretor-presidente da Associação Bem Comum, que destacou o papel da liderança política na consolidação de políticas de alfabetização.
O encerramento do seminário consolidou o evento como um marco no debate educacional brasileiro. Entre consensos e divergências, ficou claro o recado dos participantes: alfabetizar todas as crianças é uma urgência ética, política e social. Para isso, será necessário compromisso federativo, investimento consistente e engajamento ativo de toda a sociedade.
Começou, na manhã desta quarta-feira (06), mais uma edição do Seminário Nacional pela Alfabetização, realizado, desta vez, na cidade de Fortaleza, no Ceará, estado que é referência nacional quando se fala em alfabetização na idade adequada. A mesa de abertura foi composta pelo ministro da Educação, Camilo Santana, a vice-governadora, Jade Romero, representando o governador Elmano de Freitas, o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, o diretor-presidente da Associação Bem Comum, Veveu Arruda, o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação das Capitais (Consec), Renan Ferreirinha;a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt; a vice-presidente de Educação da Fundação Lemann, Daniela Caldeirinha, a representante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, a secretária Educação do Ceará, Eliana Estrela, o presidente da Undime e Secretário Municipal de Educação de Sud Mennucci de São Paulo, Luiz Miguel Martins, a diretora da Fundação CAEd, Lina Kátia Mesquita, e a superintendente do Instituto Natura Brasil, Maria Slemenson.
Ao todo, o evento está reunindo presencialmente 484 participantes, entre secretários estaduais e municipais de educação, prefeitos e vice-prefeitos, além de profissionais técnicos de educação. Além disso, mais de 18 mil pessoas acompanham a transmissão ao vivo online (https://www.youtube.com/live/ME4RKDmLtH0).
Em sua fala de abertura, o diretor-presidente da Associação Bem Comum, Veveu Arruda, reforçou a importância do Regime de Colaboração entre Estados e municípios: “A alfabetização é o maior bem que podemos entregar às crianças brasileiras. E isso só é possível com bons processos, continuidade nas políticas e liderança comprometida”, disse ele.
Representando o governador do Ceará, Elmano de Freitas, a vice-governadora Jade Romero ressaltou a experiência cearense como exemplo de articulação política e técnica em favor da alfabetização. “Aqui no Ceará, aprendemos que a alfabetização só acontece de verdade quando há compromisso político, técnica de gestão e valorização dos professores. Todos que estão em cima desse palco sonham em conseguir avançar na educação. Não existe outro caminho para os nossos adolescentes e os nossos jovens”, afirmou.
Já o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, comemorou o índice de crianças alfabetizadas de Fortaleza: “Fortaleza tem quase 75% de crianças alfabetizadas, mas isso para nós é pouco. A nossa meta é chegar, daqui a quatro anos, a 100% das nossas crianças alfabetizadas”.
O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro e presidente do Consec, Renan Ferreirinha, deixou um recado importante: “A escola precisa ser a grande ferramenta de equidade desse país”.
Já a vice-presidente de Educação da Fundação Lemann, Daniela Caldeirinha, relembrou que “o sonho de erradicar o analfabetismo escolar no Brasil é possível, ele está ali na frente, logo ali. E eu tenho muita convicção de que a gente vai alcançar esse objetivo e que isso vai ser um marco da história brasileira.”
A representante do Consed e secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, reforçou as falas dos colegas: “Precisamos padronizar metas, respeitar as realidades locais e garantir equidade com o Regime de Colaboração”.
O presidente do Undime, Luiz Miguel Martins, também defendeu o fortalecimento de uma rede comprometida em acompanhamento pedagógico: “Trazer, hoje, essa pauta da educação, foi mexer na essência daquilo que não dá mais para esperar, aquilo que nós precisamos resolver e abrir a porta para que todas as outras etapas da escolaridade se completem”.
A primeira palestra do encontro ficou a cargo do ministro da Educação, Camilo Santana, que falou sobre: Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) – Um Pacto Federativo Pela Qualidade e Equidade na Educação Pública.
No painel, o ministro apresentou os avanços na implementação do Compromisso Nacional da Criança Alfabetizada, destacando o Regime de Colaboração entre União, Estados e Municípios, para garantir a qualidade e a equidade na alfabetização das crianças brasileiras. Também apontou os resultados mais recentes da alfabetização, os desafios persistentes, os mecanismos de apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação (MEC) e os próximos passos e inovação estratégicas para a melhoria contínua da educação pública no país.
Camilo Santana disse que o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) é uma das prioridades do governo federal: “Esse seminário é a expressão do nosso desejo de construir uma política pública de Estado, com base na colaboração entre União, estados e municípios. Não aceitaremos retrocessos quando o assunto é alfabetizar nossas crianças. Ontem foi um dia importante para o Brasil e para mim, também, como ministro. No Conselho Econômico Nacional de Desenvolvimento Sustentável Brasileiro, nós assinamos um decreto criando a Política Nacional Integrada da Primeira Infância do Brasil. E isso foi construído através do Terceiro Setor, com o Poder Público assumindo esse compromisso, colocando o Ministério da Educação para coordenar esse programa, em que, a partir de agora, teremos mais uma responsabilidade, mas compreendendo que a infância é a fase mais importante da vida do ser humano”.
A primeira manhã do encontro encerrou com a palestra: Alfabetização e Educação Infantil No CNCA: Aprendizados e Aprimoramentos, com a participação Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt, o Secretário de Educação do Estado do Piauí, Washington Bandeira, sob mediação da superintendente do Instituto Natura Brasil, Maria Slemenson.
Já a tarde foi marcada por discussões de alto nível e reflexões fundamentais sobre os caminhos para garantir uma educação de qualidade desde os primeiros anos de escolarização. Realizado em Fortaleza, o evento reuniu especialistas, gestores e lideranças políticas em três painéis temáticos que abordaram aspectos estratégicos da alfabetização, da gestão educacional e das práticas pedagógicas.
O primeiro painel do período vespertino teve como tema “O papel estratégico da liderança política na educação: aprendizagem, financiamento e desenvolvimento social”. Participaram da discussão o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e a ex-governadora do Ceará, Izolda Cela.
O governador Ronaldo Caiado, compartilhou a trajetória de melhoria nos índices de alfabetização em Goiás. “Saímos de 92% de crianças que não sabiam ler, escrever e interpretar, muitas delas só se alfabetizavam no 4º ou 5º ano. Isso criava um sentimento de exclusão. Com muito trabalho e apoio aos municípios, avançamos. Recentemente, recebi uma ligação emocionada da professora Fátima Gavioli (secretária de educação de Goiás) comemorando nossos resultados. Hoje, Goiás alcançou 72,7% de crianças alfabetizadas na idade certa. Ainda estamos atrás do Ceará, com seus mais de 85%, mas vamos continuar avançando com seriedade e dedicação”, destacou Caiado.
Izolda Cela destacou a importância de fortalecer a capacidade institucional dos sistemas de ensino, com foco em lideranças inspiradoras e comprometidas. “Não tenho dúvidas de que precisamos construir essa competência dos sistemas com uma visão de liderança que inspire, motive e crie um ambiente positivo de trabalho. Um ambiente favorável é o solo fértil onde as boas práticas podem florescer. Trata-se de uma liderança que eleva o nível de responsabilização tanto pela qualidade do que se faz quanto pelos resultados alcançados”, ressaltou.
Ela também falou sobre a importância da corresponsabilização entre Estado e municípios. “A Secretaria da Educação do Estado assume essa corresponsabilização. Ouvi prefeitos dizerem que, antes, levavam visitantes para ver apresentações culturais em escolas-modelo, mas, ao verem o que os alunos efetivamente aprendiam, ficaram admirados. Isso mostra a mudança de foco do espetáculo para a aprendizagem real”.
Paralelamente, o painel “Perspectivas sobre a fluência leitora e sua aplicação no cotidiano pedagógico” trouxe à tona a importância da fluência como indicador essencial da alfabetização. Os especialistas discutiram como essa competência pode ser desenvolvida de forma prática e contextualizada em sala de aula.
O pesquisador Miguel Borges, da Universidade do Minho (Portugal), explicou que a fluência leitora envolve quatro dimensões interdependentes: automaticidade, precisão, prosódia (expressividade) e compreensão. “No final da década de 1970, surgiu a primeira definição relacionada à automaticidade na leitura, ou seja, ao reconhecimento automático de palavras, com velocidade e precisão. Mais tarde, acrescentou-se a prosódia, e, mais recentemente, embora ainda haja debate, a compreensão passou a ser considerada parte da fluência. O equilíbrio entre essas quatro dimensões é o que permite o acesso pleno ao significado do texto”, explicou Borges.
A coordenadora do programa Alfabetiza Juntos/SP, Márcia Bernardes, que mediou o painel, reforçou a relevância da abordagem do pesquisador. “O ponto central está em ler e compreender o que se lê. Esse é o verdadeiro objetivo da alfabetização”, citou ela.
A supervisora de correção de instrumentos de avaliação do CAEd, Josiane Toledo, destacou a avaliação da fluência leitora como ferramenta essencial para orientar melhorias nos sistemas educacionais. Segundo ela, não basta medir velocidade e precisão, é necessário considerar também prosódia e compreensão.
Já a coordenadora do Programa Educa Juntos Paraná, Eliane Benatto, compartilhou a experiência do estado do Paraná, onde 99,5% da oferta dos anos iniciais está sob responsabilidade dos municípios. A Secretaria de Estado atua em regime de colaboração por meio dos núcleos regionais de educação.
Encerrando a programação da tarde, o painel “Avaliação, formação continuada e acompanhamento: dimensões essenciais para qualificar a gestão da aprendizagem”, que destacou a necessidade de integração entre uma gestão eficaz da aprendizagem, baseada em evidências com foco em resultados. Contou as presenças do supervisor de pesquisa e novos projetos CAEd/UFJF, Carlos Palácios, da secretária municipal de educação de Queimadas da Paraíba, Rachel Castanha, da professora e pesquisadora da PUC do Rio de Janeiro, Alícia Bonamino, do pesquisador do CAEd/UFJF, Caíque Bellato, e da coordenadora do Programa Escola Digna – Pacto pela aprendizagem/MA, Josiane Toledo.
A programação desta terça-feira reforçou o compromisso coletivo com a alfabetização de todas as crianças na idade certa, consolidando o seminário como um espaço de troca de experiências e de fortalecimento das políticas públicas educacionais em nível nacional. O evento segue com novos ciclos de conversa no segundo dia (07), com temas como: “Práticas e políticas para a promoção da alfabetização com equidade e inclusão”; Avaliações em larga escala: indicador criança alfabetizada, SAEB e expectativas de aprendizagem para alfabetização e anos iniciais”; “Fortalecimento das regionais e a política de alfabetização: caminhos para uma colaboração efetiva entre estados e municípios” e “Alfabetização como compromisso ético do Brasil: o engajamento público e a mobilização social”.
Nos dias 6 e 7 de agosto, Fortaleza/CE será palco do Seminário Nacional pela Alfabetização, que reunirá autoridades públicas, especialistas, gestores educacionais, pesquisadores e lideranças institucionais de todo o Brasil. O objetivo é discutir os principais avanços e desafios na alfabetização de crianças na idade certa, um dos pilares da educação básica no país. O encontro será realizado no Gran Mareiro Hotel e é promovido pela Aliança pela Alfabetização, formada pela Associação Bem Comum, Fundação Lemann e Instituto Natura, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd).
A mobilização já é expressiva, com mais de 10.000 inscritos on-line e mais de 450 participantes confirmados presencialmente, entre secretários estaduais, prefeitos e outras autoridades educacionais de destaque. Todos os estados brasileiros estarão representados, evidenciando o compromisso nacional com essa pauta estratégica.
A programação contempla palestras, painéis temáticos, rodas de discussão, mesas-redondas e apresentações culturais, abordando temas como formação docente, avaliação em larga escala, gestão e liderança educacional, inclusão e mobilização social.
Entre os nomes confirmados estão o ministro da Educação, Camilo Santana; o secretário de Educação do Rio de Janeiro e presidente do Consec, Renan Ferreirinha; a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt; e o presidente do Inep, Manuel Palacios. Também marcarão presença governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, além de representantes de instituições parceiras.
SERVIÇO Evento: Seminário Nacional pela Alfabetização Data: 06 e 07 de agosto (quarta e quinta-feira) Horário: 9h às 17h (horário de Brasília) Local: Gran Mareiro Hotel – Fortaleza/CE Credenciamento para a imprensa:https://abre.ai/nd0e Inscrições para assistir online: https://abre.ai/nezy
Sobre a Associação Bem Comum A Associação Bem Comum (Bem Comum), fundada em 2018, é uma organização da sociedade civil que tem o objetivo de contribuir para elaborar e/ou executar políticas públicas em áreas que promovam a alfabetização de crianças na idade certa. É formada por experientes profissionais da gestão pública com atuação na rede de escolas municipais e na gestão da educação em diversos estados. Para mais informações: https://abemcomum.org
Sobre o Instituto Natura Criado em 2010, o Instituto Natura almeja transformar a educação pública, garantindo uma aprendizagem de qualidade para todas as crianças e jovens nos seis países da América Latina em que está presente (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Também como forma de atuação, se dedica ao desenvolvimento educacional das Consultoras de Beleza Natura e Avon e trabalha em conjunto com inúmeros parceiros no poder público, no terceiro setor e na sociedade civil. Desde 2024, o instituto ampliou sua atuação para a defesa dos direitos fundamentais das mulheres, desenvolvendo iniciativas voltadas à conscientização sobre o câncer de mama e ao combate à violência contra meninas e mulheres por meio do apoio da Avon, que historicamente tem sido uma parceira comprometida e continua apoiando as ações do Instituto Natura nessa causa. Para mais informações: https://www.institutonatura.org/
Sobre a Fundação Lemann A Fundação Lemann é uma organização filantrópica familiar, independente e apartidária, que desde 2002 fortalece a educação pública e apoia o desenvolvimento de lideranças diversas e representativas. Juntos, somamos forças com organizações, especialistas e Centros de Pesquisa, investimos em iniciativas inovadoras e produzimos conhecimento aplicado para impulsionar mudanças sistêmicas. Até 2031, nossas ações estão focadas na alfabetização no tempo adequado, na recomposição das aprendizagens com equidade racial e na conexão de lideranças comprometidas com a transformação do Brasil. Para saber mais sobre a Fundação Lemann acesse o site: https://fundacaolemann.org.br/
Sobre o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF) O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF), órgão suplementar da Universidade Federal de Juiz de Fora, é referência em avaliação educacional em larga escala, formação de gestores da educação pública e desenvolvimento de tecnologias de gestão escolar. Com foco em pesquisa e produção de medidas de desempenho e fatores relacionados à aprendizagem dos estudantes, o CAEd atua em parcerias com o governo federal, as redes municipais e estaduais de ensino e instituições e fundações brasileiras e estrangeiras da área educacional. E esse trabalho está prestes a completar 25 anos. Inseridos em diferentes contextos, os projetos e as ações têm um objetivo comum: garantir a todas as crianças e a todos os jovens o seu direito de aprender. Para saber mais sobre o CAEd, acesse o site: https://institucional.caeddigital.net/#!/pagina-inicial
Mais informações para a Imprensa Camila Lima | camilalima@ad2m.com.br | +55 (85) 99633.0981 Waldirene Lisboa | waldirene@ad2m.com.br | +55 (85) 99669.5790 Mauro Costa | maurocosta@ad2m.com.br | +55 (85) 98879.8474
O Indicador Criança Alfabetizada (ICA) de 2024 apontou que 59,2% dos estudantes brasileiros do 2º ano do Ensino Fundamental já estão alfabetizados aos 7 anos. O resultado reflete a atuação conjunta da União, Estados e municípios, e a Aliança para a Alfabetização, formada pela Fundação Lemann, Instituto Natura e Associação Bem Comum, que continua a sua meta de fortalecer políticas públicas e estratégias para garantir esse direito fundamental.
Confira a íntegra da análise publicada pelo Valor Econômico no PDF disponível abaixo.
Promovido por Aliança pela Alfabetização, em parceria com o CAEd, o encontro acontecerá em Fortaleza/CE promoverá debates e reflexões sobre temas atuais relacionados à alfabetização de crianças na idade adequada
Nos dias 6 e 7 de agosto, a Associação Bem Comum, em parceria com a Fundação Lemann, Instituto Natura (Aliança pela Alfabetização) e Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), realizará o Seminário Nacional pela Alfabetização. O evento acontecerá no Gran Mareiro Hotel e vai reunir especialistas nas temáticas relacionadas aos programas, intelectuais, lideranças políticas, gestores públicos, pesquisadores e estudiosos da educação de todo o país para debater os avanços, desafios e estratégias para alfabetizar todas as crianças na idade certa através do Regime de Colaboração.
O seminário ocorre em um momento estratégico, em que o Brasil apresenta sinais consistentes de avanço no campo da alfabetização infantil. Segundo o Indicador Criança Alfabetizada (ICA), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2024, 59,20% dos estudantes estavam alfabetizados aos 7 anos, no 2º ano do Ensino Fundamental, um número superior ao ano de 2023, que foi de 56%. Esse avanço é atribuído à retomada de políticas públicas estruturantes, como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), que tem promovido investimentos robustos em formação docente, avaliação diagnóstica e assistência técnica a estados e municípios.
Cerca de 75% dos municípios brasileiros com mais de 5 mil habitantes melhoraram seus resultados de alfabetização entre 2021 e 2023, demonstrando que os investimentos em formação continuada de professores, avaliações diagnósticas e apoio técnico têm surtido efeito nos territórios. Destaque para Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Piauí, que apresentaram um aumento de 12,26 pontos percentuais, 8,42 e 7,34, respectivamente, assim como Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo, que também superaram as metas estabelecidas para o ano. Os números das capitais também cresceram, em especial Fortaleza, Vitória e Goiânia, com 74,81%, 73,2% e 69,49% de crianças alfabetizadas, respectivamente.
O evento promoverá discussões com participação de representantes do MEC, Instituto Natura, Fundação Lemann, CAEd e autoridades
Com o objetivo central de promover debates e reflexões sobre temas atuais relacionados à alfabetização de crianças na idade adequada, o Seminário é voltado para representantes dos estados e municípios, bem como outros parceiros institucionais.
A programação contará com palestras, painéis temáticos, relatos de experiências impactantes e mesas redondas, envolvendo nomes de destaque como o ministro da Educação, Camilo Santana, o secretário de Educação do Rio de Janeiro e Presidente do Consec, Renan Ferreirinha, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, o presidente do Inep, Manuel Palacios, além de governadores, senadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de educação e lideranças de fundações e institutos que atuam na área.
“A alfabetização é um compromisso ético, social e federativo. Para avançarmos com equidade e qualidade, precisamos comunicar melhor as políticas públicas e fortalecer a mobilização de todos os setores da sociedade”, afirma Veveu Arruda, diretor presidente da Associação Bem Comum.
Entre os pontos altos do Seminário Nacional pela Alfabetização, marcado para os dias 6 e 7 de agosto, estão a mesa de abertura com autoridades nacionais e regionais da Educação, painéis temáticos sobre avaliação em larga escala, formação continuada de professores e liderança educacional, além de rodas de discussão sobre comunicação estratégica, mobilização social e inclusão escolar. O evento também inclui apresentações culturais e será encerrado com falas institucionais de representantes do Ministério da Educação (MEC), Instituto Natura, Fundação Lemann e CAEd, consolidando o alinhamento interinstitucional em prol da alfabetização das crianças na idade certa.
O Seminário marca um momento importante de troca entre diferentes esferas da gestão pública e reafirma o papel da comunicação como elemento central para o engajamento das famílias, educadores e gestores em torno da alfabetização como prioridade nacional.
Para saber mais sobre a programação e inscrições para assistir à transmissão online, basta acessar aqui.
Seminário Nacional pela Alfabetização Data: 06 e 07 de Agosto (quarta e quinta-feira) Horário: de 9h às 17h (horário de Brasília) Local: Gran Mareiro Hotel
Sobre a Associação Bem Comum A Associação Bem Comum (Bem Comum), fundada em 2018, é uma organização da sociedade civil que tem o objetivo de contribuir para elaborar e/ou executar políticas públicas em áreas que promovam a alfabetização de crianças na idade certa. É formada por experientes profissionais da gestão pública com atuação na rede de escolas municipais e na gestão da educação em diversos estados. Para mais informações: https://abemcomum.org
Sobre o Instituto Natura Criado em 2010, o Instituto Natura almeja transformar a educação pública, garantindo uma aprendizagem de qualidade para todas as crianças e jovens nos seis países da América Latina em que está presente (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Também como forma de atuação, se dedica ao desenvolvimento educacional das Consultoras de Beleza Natura e Avon e trabalha em conjunto com inúmeros parceiros no poder público, no terceiro setor e na sociedade civil. Desde 2024, o instituto ampliou sua atuação para a defesa dos direitos fundamentais das mulheres, desenvolvendo iniciativas voltadas à conscientização sobre o câncer de mama e ao combate à violência contra meninas e mulheres por meio do apoio da Avon, que historicamente tem sido uma parceira comprometida e continua apoiando as ações do Instituto Natura nessa causa.
Sobre a Fundação Lemann A Fundação Lemann é uma organização filantrópica familiar, independente e apartidária, que desde 2002 fortalece a educação pública e apoia o desenvolvimento de lideranças diversas e representativas. Juntos, somamos forças com organizações, especialistas e Centros de Pesquisa, investimos em iniciativas inovadoras e produzimos conhecimento aplicado para impulsionar mudanças sistêmicas. Até 2031, nossas ações estão focadas na alfabetização no tempo adequado, na recomposição das aprendizagens com equidade racial e na conexão de lideranças comprometidas com a transformação do Brasil. Para saber mais sobre a Fundação Lemann acesse o site.
Sobre o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF) O CAEd, órgão suplementar da Universidade Federal de Juiz de Fora, é referência em avaliação educacional em larga escala, formação de gestores da educação pública e desenvolvimento de tecnologias de gestão escolar. Com foco em pesquisa e produção de medidas de desempenho e fatores relacionados à aprendizagem dos estudantes, o CAEd atua em parcerias com o governo federal, as redes municipais e estaduais de ensino e instituições e fundações brasileiras e estrangeiras da área educacional. E esse trabalho está prestes a completar 25 anos. Inseridos em diferentes contextos, os projetos e as ações têm um objetivo comum: garantir a todas as crianças e a todos os jovens o seu direito de aprender.
Mais informações para a Imprensa: Camila Lima | camilalima@ad2m.com.br | +55 (85) 99633.0981 Waldirene Lisboa | waldirene@ad2m.com.br | +55 (85) 99669.5790 Mauro Costa | maurocosta@ad2m.com.br | +55 (85) 98879.8474
O Seminário Nacional pela Alfabetização reunirá lideranças políticas, gestores públicos, pesquisadores e especialistas da educação de todo o país para debater os avanços, desafios e estratégias para a alfabetização no Brasil.
A programação contará com palestras, painéis temáticos e mesas redondas, envolvendo nomes de destaque como o ministro da Educação, Camilo Santana, o secretário de Educação do Rio de Janeiro e Presidente do Consec, Renan Ferreirinha, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, o presidente do Inep, Manoel Palácios, além de governadores, senadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de educação e lideranças de fundações e institutos que atuam na área. Todos os detalhes serão divulgados em breve no portal do evento.
O encontro é promovido pela Associação Bem Comum, em parceria com a Fundação Lemann, Instituto Natura e Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) e tem como objetivo central promover debates e reflexões sobre temas atuais relacionados à alfabetização de crianças na idade adequada. O Seminário Nacional pela Alfabetização será realizado no Gran Mareiro Hotel.
Mais informações para a Imprensa: Camila Lima | camilalima@ad2m.com.br | +55 (85) 99633.0981 Waldirene Lisboa | waldirene@ad2m.com.br | +55 (85) 99669.5790 Mauro Costa | maurocosta@ad2m.com.br | +55 (85) 98879.8474
Fortaleza vai receber, nos dias 6 e 7 de agosto de 2025, o Seminário Nacional pela Alfabetização, evento que reunirá lideranças políticas, gestores públicos, pesquisadores e especialistas da educação de todo o país para debater os avanços, desafios e estratégias para a alfabetização no Brasil.
O encontro é promovido pela Associação Bem Comum, em parceria com a Fundação Lemann, Instituto Natura e Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) e tem como objetivo central promover debates e reflexões sobre temas atuais relacionados à alfabetização de crianças na idade adequada.
A programação contará com palestras, painéis temáticos e mesas redondas, envolvendo nomes de destaque no cenário da educação pública nacional, como de governadores, senadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de educação e lideranças de fundações e institutos que atuam na área.
O evento presencial é exclusivo para convidados, mas toda a programação será transmitida gratuitamente pela Internet. Todos que atuam no cenário da educação brasileira, em especial, na seara da alfabetização de crianças, estão convidados a acompanhar!
A Associação Bem Comum procura uma empresa especializada em assessoria de imprensa para divulgação do Seminário Nacional pela Alfabetização 2025 nas mídias local, regional e nacional.
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